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receita de imi podia ascender a mais de mil milhões, diz especialista

paulo morais, vice-presidente da associação cívica transparência e integridade, disse, a propósito das eleições autárquicas de 29 de setembro, que o “poder local é responsável pela dívida” em que o país se encontra. segundo o responsável, que falava num debate realizado no auditório do diário de notícias, “no início da crise, em janeiro de 2009, 68% da dívida privada portuguesa era dívida imobiliária, a maioria da qual com origem em fenómenos especulativos imobiliários e em fenómenos de corrupção nos pelouros de urbanismo”

sobre a receita dos municípios com impostos, sobretudo através do imposto municipal sobre imóveis (imi), paulo morais referiu que “em portugal há mais de um milhão de casas vazias que resultam dos fenómenos de especulação imobiliária feitas ao longo de 20 anos, a maioria das quais tituladas por fundos de investimento imobiliário que estão total ou parcialmente isentos de imi e imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (imt)”. “se o imi fosse cobrado, a receita representaria mais de mil milhões de euros", adiantou

de acordo com o antigo vice-presidente da câmara municipal do porto, “a banca também foi culpada e cúmplice” do panorama a que se chegou no sector, o que aconteceu de várias formas, nomeadamente através da “venda de casas muito acima do valor real” e da “valorização artificial dos terrenos”

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