Comentários: 0
O ex-ministro Miguel Macedo é outro dos 17 arguidos no caso dos vistos gold
autorizado

Em prisão domiciliária no âmbito do processo dos vistos gold, por ser suspeito de corrupção e outros crimes, o ex-presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), António Figueiredo, foi libertado este fim de semana por ter expirado o prazo máximo da medida de coação.

Na terça-feira passada, segundo diz a Lusa, que avança com a notícia de libertação de António Figueiredo, o juiz Carlos Alexandre decidiu marcar para 8 de abril a decisão de levar ou não a julgamento os arguidos do processo dos vistos gold.

Até lá, pelo menos, António Figueiredo aguarda o parecer do super juíz, que coordena o processo de instrução, em liberdade.

Este caso tem 17 arguidos, incluindo o ex-ministro da Administração Interna Miguel Macedo, o ex-diretor nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras Manuel Jarmela Palos, o ex-presidente do Instituto de Registos e Notariado António Figueiredo e a ex-secretária-geral do Ministério da Justiça Maria Antónia Anes.

O processo dos vistos gold, tal como recorda a agência de notícias, surgiu na sequência da Operação Labirinto, que, em novembro de 2014, envolveu várias buscas e 11 detenções. E está a ser julgado pelo Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).

A Operação Labirinto, por sua vez, estava relacionada com a aquisição de vistos gold e investiga indícios de corrupção ativa e passiva, recebimento indevido de vantagem, prevaricação, peculato de uso, abuso de poder e tráfico de influência.

Ver comentários (0) / Comentar

Para poder comentar deves entrar na tua conta