Seguradora portuguesa, maioritariamente controlada pelos chineses da Fosun, é a nova dona antiga sede da revista The Economist.
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Fidelidade paga 160 milhões de libras por icónico complexo imobiliário em Londres
St Jame's Places

O Smithson Plaza, que durante muitos anos alojou a sede da prestigiada revista The Economist, acaba de mudar de mãos. A Fidelidade pagou 160 milhões de libras (177 milhões de euros) à norte-americana Tishman Speyer Properties, para comprar o icónico complexo imobiliário em Londres.

Localizado nos números 25 a 27 da St. James Street, na capital britânica, o Smithson Plaza soma uma área total de 7.525 metros quadrados (m2), distribuída por três edifícios: a Smithson Tower com 14 andares de escritórios e 4.831 metros quadrados; o edifício Denham com 1.022 metros quadrados, dos quais 790 metros quadrados são apartamentos; e o edifício Bank com cinco andares, num total de 465 metros quadrados de escritórios. Conta ainda com lojas, uma galeria e um restaurante, sendo que mais de 90% da área das zonas comuns está ocupada.

A Tishman comprou este imóvel à revista The Economist em 2016, que ali estava instalada desde que foi fundada, em 1960, tendo pago na altura 130 milhões de libras (144 milhões de euros), segundo o site Property EU (conteúdo em inglês).

Em setembro de 2017, a empresa fez profundas obras de reabilitação no imóvel, que foram concluídas no verão de 2018. Nessa altura, os espaços vazios foram arrendados por um valor recorde de 200 libras (221 euros) por metro quadrado, detalha o site Property Magazine (conteúdo em inglês).

O imóvel pertencia ao fundo TSEV VII da Tishman e era o último que constava desta carteira. Esta venda “representa um marco importante para este fundo em particular, sendo este o último ativo deste veículo fechado a ser vendido. Estamos muito satisfeitos em realizar esta saída, pois cristaliza substancialmente o desempenho do fundo”, disse Dan Nicholson, diretor administrativo da Tishman Speyer, citado pelo site IPE Real Assets (conteúdo em inglês).

Agora, o imóvel passa para as mãos da Fidelidade, controlada pela chinesa Fosun, por cerca de 160 milhões de libras (177 milhões de euros). Citando fontes do mercado imobiliário, o ECO escreveu que este negócio tem a ver com “diversificação” do portefólio e “rendimento”. As mesmas fontes adiantaram que a Fidelidade tem comprado “imobiliário de relevo fora de Portugal”, nomeadamente em Nova Iorque, Londres e Bruxelas.

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