Serviço de Estrangeiros e Fronteiras recebeu mais de duzentos pedidos assentes nesta alternativa de investimento desde janeiro.
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O travão aos vistos gold nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto está a alimentar outras vias de obtenção de autorização de residência (ARI), nomeadamente o investimento em capitais de risco. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) indica que, desde janeiro, já recebeu mais de duzentos pedidos assentes nesta alternativa de investimento.

De momento, ao abrigo do novo regime, “encontram-se a aguardar análise 203 candidaturas através da subalínea vii, de transferência de capitais no montante igual ou superior a 350.000 euros, destinados à aquisição de unidades de participação em fundos de investimento ou fundos de capitais de risco vocacionados para a capitalização de empresas, que sejam constituídos ao abrigo da legislação portuguesa”, revela o SEF ao jornal Expresso.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está atenta a esta nova forma de obtenção de autorização de residência, e considera que o investimento em capital de risco está a ser feito sem que estejam garantidas todas as regras para impedir a entrada de dinheiro com origem ilícita em Portugal, nomeadamente, através do imobiliário.

A propósito, decidiu visitar presencialmente 10 entidades de capital de risco, tendo detetado em todas elas falhas nos sistemas que devem impedir entrada de dinheiro sujo no país, tal como noticiou a mesma publicação.

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