Será salvaguardada a "integração dos trabalhadores noutras estruturas do Estado", revela o secretário de Estado João Silva Lopes.
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João Silva Lopes
João Silva Lopes, secretário de Estado do Tesouro e das Finanças Créditos: imagem retirada do site do Governo
Lusa
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O secretário de Estado do Tesouro e das Finanças disse esta quinta-feira (10 de novembro de 2026) esperar que a liquidação da Imofundos (empresa gestora de fundos de investimento imobiliário), que "se arrastava desde 2022", avance no próximo ano, sendo salvaguardada a "integração dos trabalhadores noutras estruturas do Estado".

"Prevemos também para o próximo ano a liquidação da Imofundos, que se arrastava desde 2022, salvaguardando a integração dos trabalhadores noutras estruturas do Estado", afirmou João Silva Lopes, durante uma intervenção sobre o setor empresarial do Estado, no primeiro dia de debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026).

Segundo o secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, o Governo vai ainda "iniciar o processo de dissolução e liquidação da Parvalorem, com a conclusão da reestruturação interna e a alienação dos ativos em carteira", pondo fim a "um processo que se arrasta há largos anos".

A Parvalorem foi criada pelo Estado para recuperação de créditos e alienação/liquidação de ativos do antigo Banco Português de Negócios.

"Encaramos a parte pública como uma entidade estratégica na gestão e organização das participações do Estado, assumindo-se como ponto vocal no processo de alienação ou liquidação das empresas e participações não estratégicas", sublinhou o governante, acrescentando que "um dos casos paradigmáticos" diz respeito à liquidação da Silopor, que se "arrastava desde 2001".

O secretário de Estado do Tesouro adiantou ainda que a "solução" encontrada pelo Governo "assegura a continuidade da atividade através da alienação do capital social da nova sociedade, a Silotagus, a realizar através de concurso público internacional, salvaguardando os contratos de trabalho e todos os direitos dos trabalhadores".

"Garantir que o setor empresarial do Estado está ajustado às necessidades e à realidade do país é uma missão nacional", defendeu ainda João Silva Lopes.

O Governo aprovou, em 7 de março, em Conselho de Ministros, o diploma que arranca o processo de privatização da concessão da Silopor.

A principal empresa portuária de armazenamento de granéis sólidos alimentares, que faz a gestão dos silos da Trafaria, em Almada, e do Beato, em Lisboa, tem uma capacidade global de 340 mil toneladas, o que permite o armazenamento, em média, de um total de 3,4 milhões de toneladas de cereais e farinhas durante um ano.

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