Os salários da Função Pública são cerca de 500 euros mais altos que no setor privado. Os dados são da Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP) e do Inquérito aos Ganhos e à Duração do Trabalho (GEP) e mostram que os funcionários públicos ganharam, em média, 1.686,9 euros brutos, em julho, ao passo que o ganho médio mensal bruto dos trabalhadores do setor privado, incluindo prémios e subsídios, foi de 1.154,2 euros.
De acordo com o SIEP, a Função Pública registava no final de setembro deste ano um total de 661.429 postos de trabalho. Um crescimento de 0,8% no terceiro trimestre face ao mesmo período do ano passado. Ou seja, em setembro havia mais 5.259 trabalhadores na administração pública que no mesmo mês de 2016, sendo que os maiores aumentos homólogos se verificaram no Ministério da Educação (mais 2.044 trabalhadores) e no Setor Empresarial do Estado (mais 1.089 funcionários), escreve o Diário de Notícias.
Deste total – de 661.429 trabalhadores – cerca de 52% têm como nível de escolaridade o ensino superior. O valor sobe para os 100% nas carreiras da magistratura, entre os médicos, pessoal de investigação científica, conservadores, notários, docentes e educadores de infância e técnicos superiores de saúde. Números que podem explicar as diferenças de ganhos médios entre público e privado, já que as qualificações e antiguidade são mais elevadas no Estado.
IRS 2018: dois novos escalões beneficiam salários até 3.200 euros
É oficial. O número de escalões de IRS vai aumentar de cinco para sete. O Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) prevê a criação de dois novos escalões, com desdobramento do segundo e do terceiro. Na prática, as alterações vão beneficiar os salários brutos até 3200 euros, aliviando, assim, a fatura fiscal de muitas famílias portuguesas. Também há mudanças para os recibos verdes. Mostramos-te quais são.
Salários: portugueses recebem menos 561 euros do que os alemães
Um trabalhador português recebe, em média, 561 euros por mês. Um cenário bem diferente da Alemanha, onde um trabalhador com o mesmo grau de formação e tarefas recebe cerca de 1.500 euros mensais. Os dados são da European Trade Union (Confederação Europeia de Sindicatos) e dizem respeito ao fosso salarial entre os estados-membros da União Europeia. Os romenos são os mais mal pagos (onde a diferença ultrapassa os mil euros mensais), seguidos dos búlgaros, letões e húngaros.
Quanto custa às empresas em Portugal cada hora de trabalho?
Em 2023, as empresas portuguesas gastaram, em média, 17 euros por cada hora trabalhada – incluindo custos salariais e outros gastos, como impostos e contribuições sociais –, segundo dados divulgados recentemente pelo Eurostat. Trata-se de um valor muito inferior ao registado na média da União Europeia (UE) e da Zona Euro: 31,8 e 35,6 euros, respetivamente. Portugal é, de resto, um dos países onde o valor é mais baixo (o 10º entre os Estados-membros da UE).
Custos das empresas com salários sobem 5,5% em Portugal no 4º trimestre
No quarto trimestre de 2023, os custos do trabalho por hora aumentaram 3,4% na Zona Euro, 4% na União Europeia (UE) e 5,7% em Portugal, face ao período homólogo, segundo dados do Eurostat. De referir que há duas grandes componentes nesses custos: os salários e os outros encargos. Relativamente aos ordenados, subiram 3,1% na Zona Euro e 3,8% no conjunto da UE em termos homólogos. Em Portugal, o crescimento foi ligeiramente superior: 5,5%.
Livro verde sobre relações laborais: o que é
O nosso quotidiano, enquanto sociedade, está muito diferente do que era noutras décadas, nomeadamente no século passado. A revolução digital tem-se sentido nos últimos anos. Atualmente, a inteligência artificial e a automação estão a transformar o mercado trabalho.
Taxa de desemprego mantém-se em 6,5% – está mais baixa que há um ano
A taxa de desemprego em Portugal foi de 6,5% em janeiro, sendo idêntica à registada em dezembro e inferior à verificada no período homólogo (7%), segundo dados provisórios divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira (29 de fevereiro de 2024).
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