O número de pessoas que declaram ser vítimas de assédio laboral está a aumentar em Portugal. Em 2021/2022, quando foi feito o primeiro levantamento, 16,5% dos inquiridos disseram ter sido vítimas de assédio laboral, tendo o número crescido para 20% em 2023 e 27,7% em 2024. Ou seja, no ano passado, quase três em cada dez trabalhadores assumem ter sido alvo de ameaças ou de outras formas de abuso físico ou psicológico.
Em causa estão, segundo o Público, resultados de um novo inquérito do Laboratório Português de Ambientes de Trabalho Saudáveis, que junta investigadores de diferentes instituições para avaliar de forma sistemática a saúde e o bem-estar dos profissionais de diferentes organizações – foram inquiridos 3.822 profissionais.
Entre as “queixas” estão, por exemplo, chefes que humilham os trabalhadores, que gritam “és burro” ou que “castigam” impondo tarefas desnecessárias, colegas que interrompem sistematicamente e perturbam o trabalho com o objetivo de prejudicar o cumprimento de um prazo e insinuações de teor sexual travestidas de "brincadeiras", escreve a publicação.
Acompanha toda a informação imobiliária e os relatórios de dados mais atuais nas nossas newsletters diária e semanal. Também podes acompanhar o mercado imobiliário de luxo com a nossa newsletter mensal de luxo.
Salários na UE: que países pagam mais e quanto se ganha em Portugal
Os salários médios diferem muito entre os vários países da União Europeia (UE), tal como o custo de vida, existindo várias definições de salário, ordenado e rendimentos, cada uma refletindo diferentes aspetos. Os números mais recentes indicam que, em 2023, o salário médio mensal bruto ajustado para um trabalhador a tempo inteiro variou entre 1.125 euros na Bulgária e 6.755 euros no Luxemburgo, sendo a média da UE de 3.155 euros. Em Portugal, o valor fixa-se em 1.911 euros.
Salário médio real aumenta – mas despesas com a casa também (e muito)
Num ano, em 2024 face a 2023, o salário médio real (já descontando os efeitos da inflação) subiu 182 euros, de 1.261 euros brutos para 1.443 euros brutos. Já o salário médio aumentou de 1.505 euros para 1.602 euros enquanto o salário mínimo cresceu de 760 euros para 820 euros. No entanto, as despesas com a habitação aceleraram (muito) nos últimos, tendo o peso dos encargos com a casa saltado de menos de 20% em 2000 para mais de 39% em 2023.
Os salários médios nos países da OCDE
Os salários entre os países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) podem variar amplamente entre países, podendo ser até quatro vezes mais altos em alguns face a outros, devido a fatores como a produtividade económica, o custo de vida ou o poder de compra.
Assédio no arrendamento: "luz verde" para correção de desequilíbrios entre inquilinos e senhorios
O novo mecanismo de correção de desequilíbrios entre arrendatários e senhorios, para reforçar a estabilidade do arrendamento urbano e a proteção de arrendatários em situação de fragilidade, foi publicado esta sexta-feira (14 de maio de 2021) em Diário da República – Decreto-Lei n.º 34/2021 –, mas para ser regulamentado até meados de julho.
Assédio imobiliário: Governo recomendado a implementar o SIMA para apoiar inquilinos
A Assembleia da República (AR) recomenda ao Governo a implementação do Serviço de Injunção em Matéria de Arrendamento (SIMA) – também conhecido como balcão do inquilino – para apoio aos arrendatários contra o assédio imobiliário, segundo se lê na resolução n.º 116/2021, divulgada esta quinta-feira (15 de abril de 2021) em Diário da República. Fica a saber tudo sobre o assédio no arrendamento neste link.
Com o apagão ficaste sem luz para trabalhar? O que diz a lei laboral
Faltar ao trabalho por causa de um apagão pode parecer uma situação fora do comum, mas a verdade é que tem acontecido com mais frequência — e nem todos sabem como reagir. A ausência é considerada justificada? Tens direito ao salário na mesma? E se estiveres em teletrabalho? Estas são dúvidas legítimas que surgem sempre que, por motivos alheios à tua vontade, ficas impedido de trabalhar.
Salários a subir aumentam poder de compra de trabalhadores em Portugal
A remuneração bruta mensal média por trabalhador em Portugal subiu 3,7% em termos reais no segundo trimestre de 2025, registando o maior crescimento homólogo dos últimos meses. Segundo dados oficiais do INE, a média global das remunerações atingiu 1.741 euros no trimestre terminado em junho de 2025, um aumento de 6% face ao mesmo período de 2024.
Para poder comentar deves entrar na tua conta