A atividade do setor da reabilitação urbana cresceu 38,3% em fevereiro face ao mesmo mês do ano passado, intensificando a tendência de crescimento dos últimos meses. Os dados em causa constam no inquérito mensal à Reabilitação Urbana realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
No que diz respeito à evolução do índice respeitante à carteira de encomendas, o aumento homólogo é ainda mais expressivo: 71,7%. “Note-se, contudo, que esta variação resulta em grande medida do mau desempenho deste indicador em fevereiro de 2017, uma vez que o crescimento face ao mês anterior foi de 3,6%, verificando-se uma estabilização em torno dos valores médios dos últimos meses”, explica a AICCOPN.
Já a produção contratada em meses, ou seja, o tempo assegurado de laboração a um ritmo normal de produção, fixou-se em oito meses, menos que em janeiro mas mais 26,6% que no mesmo mês do ano anterior.
Especialistas dizem que a Expo 98 “inspirou” a reabilitação de Lisboa
A emblemática Expo 98 terá servido de “inspiração” para a reabilitação de outras áreas da cidade de Lisboa, especialmente na Baixa, de acordo com a opinião de um grupo de especialistas. Ainda assim há muitos equipamentos – construídos naquela altura – subaproveitados.
Reabilitação urbana em alta no arranque de 2018
O Índice Nível de Atividade da reabilitação urbana registou um forte aumento em termos homólogos, de 21,1% em janeiro, reforçando a tendência observada nos últimos meses, revelou a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) no Barómetro da Reabilitação Urbana.
Reabilitação urbana encerra 2017 em alta
O índice que mede o Nível de Atividade da reabilitação urbana manteve a tendência de crescimento em dezembro, terminando 2017 com um acréscimo de 11,3% face ao período homólogo. Também a carteira de encomendas aumentou, “terminando-se o ano de 2017 com uma variação de 47,0% em termos homólogos”.
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