“Após a reabilitação, 105 destes edifícios terão uso habitacional”, revela o Ministério das Infraestruturas e Habitação.
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Reabilitação urbana: IFRRU 2020 atinge 704 milhões de euros – já financiou 248 projetos
idealista/news

O Instrumento Financeiro de Reabilitação e Revitalização Urbana (IFRRU) 2020 conseguiu aumentar a sua execução nos últimos meses, marcados pela pandemia da Covid-19, tendo chegado aos 248 contratos assinados, num investimento de 704 milhões de euros em reabilitação integral de edifícios e melhoria do seu desempenho energético, anunciou esta quinta-feira (24 de setembro de 2020) o Ministério das Infraestruturas e Habitação.

“Após a reabilitação, 105 destes edifícios terão uso habitacional, sendo os restantes 129 destinados a atividades económicas e 14 a equipamentos de utilização coletiva abrangendo equipamentos culturais públicos e sociais e de apoio social bem como as residências para estudantes. Na sua maioria (186) os projetos são promovidos por empresas e os restantes por particulares, IPSS e câmaras municipais”, refere o gabinete do ministro Pedro Nuno Santos, em comunicado.

Segundo a nota, os projetos em execução localizam-se nas Áreas de Reabilitação Urbana, delineadas pelos respetivos municípios, garantindo-se, desta forma, o seu alinhamento com a política urbana local, sendo já 74 os municípios do país com financiamentos IFRRU 2020

“Com já 27 projetos concluídos, o programa IFRRU 2020 foi prorrogado até 2023 e a Autoridade de Gestão do Programa Operacional Lisboa do Portugal 2020 reforçou a sua dotação em 10 milhões de euros”, lê-se no documento.

De recordar que o IFRRU 2020 é um instrumento financeiro criado no âmbito do Portugal 2020, sendo o maior programa de incentivo à reabilitação urbana lançado em Portugal. Tem uma capacidade de financiamento de 1.400 milhões de euros, “proporcionando as melhores condições para todos os que pretendam investir na reabilitação do edificado urbano”. “Ao apoiar o investimento na reabilitação urbana gera-se mais habitação, mais emprego e mais eficiência energética, promovendo se assim um crescimento inteligente, inclusivo e sustentável”, indica o Ministério das Infraestruturas e Habitação.

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