
Apertar a fiscalização nas obras, construir de forma mais segura, reduzir a pegada ecológica e aumentar o peso máximo das betoneiras de 32 para 36 toneladas. Estão identificadas as prioridades – ou os desafios – inerentes ao setor do betão em Portugal. Quem o diz é Luís Goucha, presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Betão Pronto (APEB).
Citado pelo ECO, o responsável alerta que estes problemas afetam a eficiência da operação e a rentabilidade das empresas de um setor que fatura 700 milhões de euros e assegura 2.600 empregos.
Os grandes desafios passam por “tornar o setor mais moderno“, “garantir que existem condições de segurança para que o acidente seja limitado a zero“, encarar a sustentabilidade como uma obrigação, muito mais que uma responsabilidade”, e fazer com que a “lei passe a ser cumprida de forma a garantir que as construções têm mais qualidade e são mais controladas”, aponta, em jeito de resumo, Luís Goucha.
Segundo o líder da APEB, “Portugal continua a ter um índice de acidentes bastante elevado face à média europeia”, sendo necessário apostar forte na prevenção. Os acidentes, salienta, não ocorrem apenas nas 230 centrais de betão pronto, mas também nas obras, já que 99% dos operadores entregam o material na obra.
De referir que esta quinta-feira (26 de junho de 2025) realiza-se no CNEMA (Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas), em Santarém, a 6ª edição do Dia do Betão, um evento organizado precisamente pela APEB.
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