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o mercado de arrendamento está a ganhar cada vez mais adeptos no país, mas os portugueses continuam a preferir comprar casa em vez de arrendar. segundo um estudo da associação de profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), transaccionaram-se no primeiro trimestre do ano cerca de 43 mil imóveis (urbanos, rústicos e mistos), menos 18% que no ano passado. em causa está a restrição no acesso ao crédito à habitação, que abre espaço ao mercado de arrendamento, que tem, no entanto, ainda de crescer

segundo o jornal sol, que se apoia no referido estudo, a dificuldade na obtenção de empréstimo bancário está a levar a uma nova abordagem no sector, havendo cada vez mais pessoas a optar por arrendar casa. mas, ao mesmo tempo, o sector imobiliário está a atravessar um momento de ajustamento e de mudanças nas regras – quer no arrendamento quer no crédito à habitação. de acordo com dados do portal casa yes, as intenções da procura eram superiores a 40%, um comportamento que reflecte a “deterioração sistemática que tem atingido a capacidade financeira das famílias e a forma como estas encaram actualmente o mercado”, escreve o sol

as pesquisas efectuadas no site permitem concluir que a procura nacional de valores de arrendamento residencial rondava maioritariamente (39,2%) imóveis entre os 300 e os 500 euros. em 35,7% dos casos a procura era para valores inferiores ou iguais a 300 euros e 15,1% dos casos situavam-se entre os 500 e os 750 euros. ou seja, há ainda um certo desajustamento

no que diz respeito à pesquisa para aquisição de casa, 25,6% dos interessados optava por valores inferiores ou iguais a 75.000 euros enquanto 33,5% procurava imóveis entre os 75.000 e os 125.000 euros. já 19,7% da procura incidia em casas entre 125.000 e 175.000 euros

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