O fundo de investimento privado Vallis, que através da Elevo agrega várias empresas do setor da construção civil e obras públicas, comprou o Grupo Catarino, dono da construtora Ramos Catarino. A operação de consolidação, já comunicada à Autoridade da Concorrência (AdC), foi feita pela Vallis Consolidation Strategies I, sociedade que adquire empresas em reestruturação e está integrada no universo Vallis Capital Partners, que têm adquirido empresas em vários setores de atividade.
Segundo o Público, a Vallis comunicou à AdC “o controlo exclusivo sobre a sociedade Catarino SGPS, com base na aquisição de ações representativas da maioria do capital social da referida sociedade”. De referir que o Expresso já tinha noticiado a possibilidade de aquisição da construção por parte da Vallis, mas o negócio acabou por incluir todo o Grupo Catarino.
Com mais de 60 anos de existência, o Grupo Catarino emprega cerca de 250 trabalhadores nas várias pequenas e médias empresas que o constituem e que se dedicam à construção, decoração de interiores, hotelaria, fileira florestal e paisagismo. Além da construtora, o Grupo Catarino detém a Ramos Catarino Brasil, direcionada para a promoção imobiliária, e outra empresa em Espanha, estendendo ainda a sua atividade a França e ao Reino Unido.
De referir que Vallis Capital Partner tem atualmente dois fundos de investimento distintos, um especializado na aquisição de empresas de elevado potencial, o Vallis Sustainable, e outro de reestruturação de empresas em dificuldades financeiras, o Vallis Consolidation Strategies I. E mais: o Vallis Consolidation Strategies I já tinha adquirido as construtoras Edifer, MonteAdriano, Hagen, Eusébios, Tecnasol, Edimetal e Ecovisão, que estão reunidas no Grupo Elevo, que é presidido por Pedro Gonçalves, antigo presidente da Soares da Costa.
Construtor detido após derrocada de edifício com sismo em Taiwan
O Edifício Weiguan Jinlong foi um dos poucos que colapsou com o sismo de 6,4 graus de magnitude na escala de Richter, que abalou o sul de Taiwan no sábado passado. Possíveis ilegalidades cometidas na construção do empreendimento, que caiu agora com o terramoto, levaram já à abertura de uma investigação e à detenção de um dos altos responsáveis da empresa construtora.
Faliram quatro empresas de construção e imobiliário por dia em 2014
No ano passado verificaram-se menos 17,3% de insolvências no setor da construção e imobiliário que em 2013. Um valor que “ainda representa, em média, quatro insolvências diárias, ao longo do corrente ano, o que corresponde a mais de um quarto (25,6%) do total nacional”, revelou a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI).
Câmaras devem quase 400 milhões de euros a empresas de construção
As câmaras municipais ainda devem 397 milhões de euros às construtoras. Segundo o mais recente inquérito aos prazos de recebimento nas obras públicas da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), referente ao segundo semestre de 2013, houve uma redução dos valores e dos prazos após o Governo ter lançado, em 2012, o Programa de Apoio à Economia Local (PAEL).
Mota-Engil reforça presença no Brasil – compra construtora (e não só)
A Mota-Engil continua com os seus investimentos imobiliários além-fronteiras – e não só. O grupo português concluiu a aquisição dos 50% que não detinha na sua participada brasileira, a Empresa Construtora Brasil (ECB). E anunciou novos contratos com a Petrobras por cerca de 490 milhões de euros.
Lisboa é o 1º hub tecnológico da dona da Cartier fora da Suíça
O grupo Richemont, que detém marcas como Cartier, Van Cleef & Arpels ou Montblanc, escolheu Lisboa para o seu primeiro 'hub' tecnológico fora da Suíça, que vai contratar 400 pessoas até 2028, disse à Lusa o responsável pela operação.
Arrow conclui compra de hotéis, marina e campo de golfe em Troia
Depois de resolvidas várias burocracias, a Arrow Global concluiu finalmente a compra do Troia Resort por um valor não revelado, que inclui um conjunto de hotéis, gestão da marina e um campo de golfe. O objetivo da gestora de fundos de investimento passa também por desenvolver novos projetos imobiliários em Troia em harmonia com a natureza.
Desvio de fundos: tribunal destitui gestor da imobiliária do grupo SIL
A DB Real Estate interpôs uma ação judicial contra os administradores da Silcoge, a promotora imobiliária do grupo SIL na qual é acionista minoritária, acusando-os de terem desviado fundos para uso próprio. E, agora, o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa deu razão à DB Real Estate, decretando a destituição de Pedro Silveira, por “justa causa”, da administração da promotora imobiliária (de que é sócio maioritário).
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