Setor das atividades imobiliárias registou um crescimento de 40% face ao primeiro trimestre de 2021.
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Nasceram 13.628 novas empresas em Portugal entre janeiro e março de 2022, o que corresponde a um crescimento de 30% face ao mesmo período de 2021. O setor das atividades imobiliárias foi um dos que mais contribuiu para esta subida, sendo responsável pela criação de 1.475 novas empresas nos primeiros três meses do ano – são mais 418 empresas que em igual período do ano passado (1.057), ou seja, mais 40%. Em causa estão dados que constam no último Barómetro da Informa D&B.

A subida de nascimentos de empresas no 1º trimestre de 2022 é transversal à quase totalidade dos setores de atividade. Entre eles, e além do setor das atividades imobiliárias, destacam-se os maiores crescimentos nos setores dos serviços gerais, que registou mais 604 constituições que em igual período de 2021, isto é, mais 46%:

  • o setor dos serviços empresariais (+540 constituições, +29%),
  • alojamento e restauração (+493 constituições, +64%),
  • transportes (+423 constituições, +104%).

No setor da construção nasceram 1.623 novas empresas - mais 318 que em 2021.

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O retalho foi o único setor a registar uma descida nos nascimentos face a 2021, com 1.383 novas empresas, menos 4,4% que no período homólogo, “uma queda que fica a dever-se à descida dos nascimentos no subsetor ‘Retalho de Têxtil e Moda’”, segundo o comunicado da Informa D&B.

A Área Metropolitana de Lisboa foi a região com um crescimento mais acentuado de novas empresas (+1 .54 constituições, +51%). Quase todas as regiões e distritos registam uma subida face a 2021, com os distritos de Bragança e Horta a serem os únicos abaixo de 2021, “mas com pouco significado”.

“Em relação ao mesmo período do último ano anterior à pandemia (2019), os nascimentos de novas empresas estão ainda 15% abaixo, embora a recuperação se revele consistente. Mas já há três setores que superam esse período: atividades imobiliárias (+15%), tecnologias de informação e comunicação (+14%), agricultura e outros recursos naturais (+5%)”, refere a Informa D&B.  

Encerramentos crescem, insolvências mantêm descida

De janeiro até final de março de 2022 encerraram 3.213 empresas, o que representa uma subida de 1,3% face ao período homólogo. Apesar de, em geral, o crescimento ser ligeiro, alguns setores mostram subidas de dois dígitos no 1º trimestre, como:

  • retalho (+67 encerramentos, +15%),
  • indústrias (+64 encerramentos, +22%),
  • atividades Imobiliárias (+27 encerramentos, +14%).

No mesmo período, 415 empresas iniciaram um processo de insolvência, valor que representa uma descida de 27% face a 2021 (menos 155 novos processos).

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