Localizado em Sintra e conhecido como antiga sede da Somague, o edifício de 7.500 m2 tem potencial construtivo de 11.000 m2.
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escritórios em sintra
The Edge Group

A antiga sede da Somague é agora propriedade do The Edge Group, que pagou mais de 8 milhões de euros pelo ativo. O edifício de escritórios, com cerca de 7.500 metros quadrados (m2), distribuídos por 3 pisos e 409 lugares de estacionamento, fica localizado junto ao Beloura Business Park, em Sintra, e está implantado num lote com 27.300m2 de área total - que compreende ainda um potencial construtivo de 11.000m2, permitindo uma futura expansão do projeto.

“Com este projeto, que representa quase 20.000m2 de construção acima do solo, o The Edge Group consolida a sua posição no segmento de escritórios, agora com uma localização em linha com as novas tendências de procura das grandes empresas nacionais e internacionais", diz José Luís Pinto Basto, CEO do The Edge Group, citado em comunicado, a propósito deste negócio que surge de uma parceria entre o The Edge Group e o fundo Ardma FCR.

Empresas à procura de localizações com preços mais competitivos fora dos centros urbanos

Trabalhar no escritório
Photo by Arlington Research on Unsplash

Segundo o responsável, "com a generalização das reuniões por vídeo conferência, a necessidade de ter escritórios no centro da cidade diminui, optando as empresas por localizações com preços mais competitivos", argumentando ainda que "faz cada vez mais sentido localizar os escritórios perto de onde mora o talento, evitando deslocações diárias desnecessárias, melhorando assim a sustentabilidade ambiental, económica e social.”

Por outro lado, Pedro Rutkowski, Ceo da Worx - consultora que assessorou o proprietário na venda, está convencido que em causa está "um negócio que irá permitir um reposicionamento de um novo núcleo de escritórios na zona de Cascais – Sintra e que terá como objetivo uma consolidação inovadora para a dinâmica das novas formas de trabalho podendo abraçar as tendências na área da Sustentabilidade que se reforçaram no pós-covid”, tal como refere na mesma nota de imprensa.

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Filipe Teixeira
30 Novembro 2021, 12:59

Mudar escritórios para zonas periféricas dependentes do automóvel e sem transportes públicos por perto é tudo menos sinónimo de sustentabilidade ambiental. Quem faz afirmações destas percebe muito pouco de planeamento urbano e mobilidade.

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