O mercado de escritórios em Portugal revelou dinamismo e uma tendência positiva no segundo trimestre de 2025. Durante este período, Lisboa consolidou-se como um mercado estável e atrativo, enquanto o Porto se evidenciou pelo crescimento nos preços de venda, com especial destaque para as zonas prime.
Estas são as principais conclusões do relatório mais recente da MVGM, dedicado à evolução do mercado de escritórios no país, com foco especial nas duas maiores cidades, Lisboa e Porto. De acordo com o relatório, o preço médio de venda no setor dos escritórios na capital portuguesa atingiu os 2.800 euros por metro quadrado (m2), refletindo uma variação trimestral expressiva de 23% e um aumento anual de 6,7%. Já no segmento de arrendamento, o preço médio manteve-se estável, a 18,7 euros/m2, embora registando-se um crescimento trimestral de 1,1% e anual de 4,3%.
Em comunicado, Filipa Moreira, Head of Offices da MVGM Portugal, afirma que “o mercado de escritórios em Lisboa continua a atrair visitantes, turistas e investidores, sustentado por uma procura estável e uma oferta de qualidade” e que “estes indicadores refletem a confiança no setor e o posicionamento competitivo da cidade portuguesa face a outras capitais europeias”.
Relativamente ao mercado no Porto, a análise da MVGM revela um forte interesse por parte dos investidores, especialmente em zonas prime. Nestas zonas, os preços de venda de escritórios aumentaram, nos últimos 12 meses, entre 12% a 15%. Já em termos globais, o preço médio de venda fixou-se nos 2.436 euros/m2, com uma valorização de 15% anual e de 4,6% trimestral.
No que respeita ao preço de arrendamento, o custo médio no Porto caiu para 14,8 euros/m2, com uma variação anual de -2% e trimestral de -0,2%.“Estamos a assistir a um amadurecimento natural do mercado de escritórios na cidade Invicta. A valorização na compra e venda é notória, sobretudo nas localizações mais atrativas, enquanto o arrendamento revela uma fase de adaptação, com ajustes que devem ser entendidos como parte de um ciclo saudável e dinâmico”, explica Filipa Moreira.
As cidades de Lisboa e Porto, segundo a análise desenvolvimento com base em dados da MVGM, veem, assim, reforçado o seu posicionamento como polos estratégicos no mapa europeu de investimento imobiliário.
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