antónio frias marques, presidente da associação nacional dos proprietários (anp), disse, em entrevista ao correio da manhã (cm), que "todos os meses os bancos ficam com 500 casas por falta de pagamento", e que essa é uma situação que "vai piorar". o responsável considera que a sugestão do fundo monetário internacional (fmi) de promover o mercado de arrendamento não vai fazer com que as rendas baixem: "isso é especulação pura e dura. essas notícias que dão conta de que as rendas vão baixar não têm cabimento"
segundo antónio frias marques, "a única forma de os preços baixarem nas rendas é o governo mexer na lei das rendas". "se aquelas rendas de cinco e dez euros, que são a maioria, forem actualizadas pelo coeficiente de desvalorização da moeda. isto implica que uma renda de um conto de reis há 40 anos seria actualizada para 250 euros e não para os 25 que actualmente paga. com rendas justas poderia haver um ajustamento das rendas. até lá os preços não baixam", explicou, em declarações ao cm
ainda assim, o presidente da anp não tem dúvidas de que a procura por casas arrendadas tem estado a aumentar, sendo que não se alugam mais por causa da actual lei das rendas. "o senhorio não é parvo e exige garantias. irs, fiador e o que verificamos é que há muitos cidadãos a quererem alugar casa, mas que não têm condições para isso", frisou
BdP: o caderno de encargos de Álvaro Santos Pereira como governador
Álvaro Santos Pereira é ouvido esta quarta-feira, dia 17 de setembro de 2025, no parlamento, passo obrigatório para tomar posse como governador do Banco de Portugal, onde liderará a supervisão bancária e intervirá no BCE em decisões como taxas de juro.
Custo de vida aumenta tristeza e afasta jovens da universidade
Os jovens portugueses sentem-se cada vez mais pressionados pelo custo de vida, com impacto direto na saúde mental e nas perspetivas de futuro. Segundo o Inquérito Geração Z e Millennial 2025, da Deloitte, 45% dos elementos da geração Z e 50% dos millennials em Portugal dizem viver em estado de ansiedade constante, sobretudo devido ao “futuro financeiro”. Apenas cerca de metade considera ter uma boa saúde mental, colocando este tema como uma das suas maiores preocupações, logo a segu
BCE volta a deixar juros inalterados perante incertezas globais
O contexto macroeconómico mundial é, hoje, desafiante. A Europa assiste a uma crise política em França e a um recuo da economia alemã, numa altura em que se aguardam efeitos concretos do acordo comercial com os EUA. Além disso, a guerra na Ucrânia e o conflito no Médio Oriente ganharam escala recentemente. Foi tendo em conta todos estes fatores, a par da estabilidade da inflação na zona euro, que o Banco Central Europeu (BCE) decidiu voltar a deixar as suas taxas de juro diretoras inal
Alimentos mais caros pressionam subida da inflação em Portugal
A inflação em Portugal aumentou para 2,8% em agosto, tendo acelerado o crescimento face ao mês anterior (em 0,2 pontos percentuais). São os preços dos alimentos que mais têm sustentado o crescimento da inflação no país, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quarta-feira, dia 10 de setembro.
Como cortar gastos após as férias: setembro é mês de reorganizar finanças
O verão é a altura em que nos permitimos abrir a carteira para compensar o ano trabalhado, mas quando as férias já vividas – e denunciadas pelo bronze – ficam para trás, é hora de voltar a encher-se a almofada financeira, reduzir-se gastos e reorganizar as finanças. Nomeadamente porque Setembro marca o início do regresso às aulas, ao trabalho e, consequentemente, à rotina.
Exportações descem 11,3% em julho e importações sobem 2,8%
As exportações portuguesas de bens recuaram 11,3% em julho face ao mesmo mês de 2024, enquanto as importações aumentaram 2,8%, agravando o défice da balança comercial de bens em 1.173 milhões de euros, para um total de 3.293 milhões, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Portugueses comem menos fora e gastam mais em refeições caseiras
Em 2024, cada português gastou, em média, 3.300 euros anuais em alimentação, valor ajustado à paridade de poder de compra, tornando Portugal um dos países da União Europeia com maior despesa neste setor. O aumento dos preços alimentares desde 2020 refletiu-se em menos refeições fora de casa, com 41% dos consumidores a relatarem redução de idas a restaurantes devido ao custo de vida elevado. O gasto médio ao almoço em Portugal situava-se em 17,82 euros durante a semana e 18,29 euros
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