
a ministra da agricultura, mar, ambiente e ordenamento do território, assunção cristas, referiu que as críticas de senhorios e inquilinos à nova lei das rendas permitem concluir que se procurou o "justo equilíbrio" entre os interesses de ambos. “ninguém se acha totalmente favorecido pela lei, o que, provavelmente, significa que essa lei é equilibrada, é independente e procurou encontrar o justo equilíbrio entre os interesses de inquilinos e senhorios no quadro da constituição", afirmou
a governante, que participou numa conferência sobre as alterações ao regime do arrendamento urbano, respondeu as críticas feitas pelo presidente da associação lisbonense de proprietários, menezes leitão, que considerou que, à luz da nova lei, continua a ser difícil cobrar rendas e fazer despejos. "não se vai mais além nos despejos, porque é preciso agir com total respeito pela legalidade e pela constituição", respondeu assunção cristas, enaltecendo a criação do balcão nacional de arrendamento, já que as situações de incumprimento "só irão ao juiz nos casos em que têm mesmo de ir" por imposição constitucional
citada pela sic notícias, a ministra lembrou que a nova lei visa “proteger os inquilinos mais carenciados e os mais idosos, acima dos 65 anos, bem como os portadores de deficiência em grau acima dos 60%". relativamente às rendas antigas, geralmente baixas, assunção cristas frisou que já é possível fazer uma actualização "moderada" dos montantes cobrados e sublinhou que dentro de cinco anos se poderá chegar a preços de mercado, com a entrada em vigor de uma mecanismo de compensação, suportado pelo estado
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