Francisco Bacelar, que foi reeleito presidente da Associação dos Mediadores do Imobiliário de Portugal (ASMIP) para o triénio 2020-2022, aposta forte, para o presente mandato, na qualidade e na excelência da atividade da mediação imobiliária. “Lutámos e vamos continuar a lutar por uma classe bem formada”, disse, durante a tomada de posse dos novos corpos sociais da ASMIP, que se realizou dia 28 de janeiro de 2020, na Câmara Municipal de Lisboa (CML).
“Lutamos por uma classe bem formada, honesta, leal com os clientes e com os seus colegas de profissão, enfim com o público em geral, pela mediação isenta, legal, igual para todos, e legislação exigente e rigorosa, sim, mas mais preventiva que repressiva, pelo menos com aqueles que um dia solicitaram a respetiva licença para poderem trabalhar dentro da legalidade”, disse o líder da ASMIP, que nasceu em 2014.
Segundo o dirigente associativo, em 2017, a ASMIP tinha 353 empresas associadas e agora tem 882, mantendo no momento 640 empresas ativas: “Mais que duplicámos o número em apenas dois anos (...). Fizemos 40 ações de formação em 2019 e vamos apostar forte nestas ações este ano, porque a formação é um fator importante e decisivo para melhorar a atividade na mediação. Lutámos e vamos continuar a lutar por uma classe bem formada”.
Para Bacelar, há uma coisa, no entanto, que a ASMIP não defende, a autorregulação. “Na nossa opinião, apenas consagra o princípio do colega no papel de dirigente, e em simultâneo fiscal e sancionador do seu própria colega. Pode funcionar nalgumas profissões liberais, muito diferentes onde a concorrência não se põe a este nível, mas até pelo exemplo que vivemos em Portugal seria ‘pior a emenda que o soneto’, caso caíssemos nessa tentação”.
Governo quer trabalhar lado a lado com a mediação
Também presente na cerimónia esteve a secretária de Estado da Habitação Ana Pinho, que aproveitou a ocasião para destacar a importância de trabalhar com a mediação imobiliária e com as associações do setor, nomeadamente com a ASMIP.
“Só com os mediadores conseguimos perceber as necessidades do mercado e da habitação em Portugal”, referiu a governante, reiterando que o Executivo aposta forte na criação de medidas que ajudem a colmatar as dificuldades existentes no acesso à habitação.
Francisco Bacelar reeleito presidente da ASMIP
Francisco Bacelar foi reeleito presidente da Associação dos Mediadores do Imobiliário de Portugal (ASMIP), para o próximo triénio. Atualmente com cerca de 600 empresas associadas e prestes a cumprir seis anos de atividade, entre 2020 e 2022, sob esta liderança compromete-se a seguir uma estratégia de captação de novos mediadores licenciados pelo regulador do setor imobiliário e da construção (IMPIC), garantindo-lhe serviços e formação que sejam uma mais-valia relevant
“A construção cooperativa esteve afastada durante anos e tem de regressar e em força”
A Associação dos Mediadores do Imobiliário de Portugal (ASMIP) nasceu em 2014 e tem atualmente cerca de 600 empresas associadas. Para Francisco Bacelar, presidente da entidade, é fundamental voltar-se a apostar, em Portugal, na construção cooperativa. “Clientes não vão faltar [às cooperativas]”, diz ao idealista/news.
“Muitas licenças de mediação são dadas a quem não tem preparação”, diz presidente da ASMIP
Nas palavras do presidente da ASMIP - Associação dos Mediadores do Imobiliário de Portugal, há alguns aspetos que preocupam o setor da mediação, a começar pelos profissionais ilegais que proliferam no mercado. Em entrevista ao idealista/news, Francisco Bacelar alerta para a necessidade de melhorar a formação e idoneidade dos mediadores”.
Dívida pública de Portugal deverá cair 58% desde o pico da pandemia
Portugal encontra-se no top dez dos países mundiais que conseguiram, nos últimos anos, mais reduzir a dívida pública: surge na 8ª posição na redução da dívida entre o pico da pandemia, em 2020, e 2029, o último ano das projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), com uma descida de 58 pontos percentuais (p.p.) do PIB.
AL: associação reúne-se com Governo para resolver “questões urgentes”
A eliminação “de imediato” da Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local (CEAL), bem como a revisão, neste setor, das “limitações legais impostas pelo Governo socialista”, são algumas das medidas anunciadas pelo novo Executivo de Portugal, liderado pela Aliança Democrática (AD). Uma decisão que agrada à Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), que fala em “questões urgentes” por resolver.
Apoios públicos à habitação: reclamações disparam 600% num ano
No primeiro trimestre do ano, o número de reclamações no Portal da Queixa relacionadas com os programas de apoio do Estado à habitação aumentou 600% face ao período homólogo de 2023. Entre as principais queixas dirigidas ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) estão a demora na entrega de casas, longos atrasos no pagamento das rendas, falta de resposta e assuntos relacionados com o programa Porta 65.
IRS 2024: trabalhadores só podem deduzir rendas da morada fiscal
Na declaração anual de IRS, os contribuintes podem colocar os encargos com imóveis num campo específico, com deduções previstas até 502 euros. Mas as rendas das casas dedutíveis em IRS têm de dizer respeito à sua residência fiscal. Isto quer dizer que os trabalhadores deslocados que tenham de arrendar uma casa ou um quarto noutras cidades diferentes da sua morada fiscal, não podem deduzir estes gastos das rendas no IRS, diz a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
Para poder comentar deves entrar na tua conta