Depois de quase dez anos como vereador na Câmara Municipal do Porto, Ricardo Valente abraçou um novo desafio profissional: foi nomeado diretor geral da Savills na cidade, assumindo agora a liderança da operação da consultora imobiliária no norte do país.
A nova etapa marca a transição de uma carreira política para o setor privado, com o objetivo de reforçar a presença da marca na região e alavancar o seu crescimento, nomeadamente nas áreas residencial e comercial.
Além de ter desempenhado papéis de relevo no município – entre eles os pelouros da Economia, Finanças e Empreendedorismo – foi também presidente da GO Porto e administrador da Porto Vivo, SRU. Ao longo da sua carreira, destacou-se pela promoção de investimento nacional e estrangeiro na cidade, tendo dirigido a InvestPorto.
A nomeação foi anunciada pela própria consultora, que destacou a experiência “ímpar” do novo responsável, bem como a sua visão estratégica, aliando o conhecimento do mundo académico, corporativo e autárquico. Ricardo Valente irá liderar uma equipa de 32 profissionais, com o desafio de consolidar a marca britânica na região e criar novos pontos de contacto com os clientes. Matosinhos e Gaia são algumas das zonas em destaque na estratégia de expansão.
Também professor na Faculdade de Economia da Universidade do Porto e na Porto Business School, Ricardo Valente encara este novo ciclo como uma “proposta irrecusável” num momento decisivo para o mercado português. “O Porto e o Norte podem esperar um reforço na criação de valor para os territórios e os seus agentes económicos”, assegura, no comunicado enviado às redações.
Apesar de algumas reservas no setor quanto à proximidade entre o exercício de funções públicas e a entrada no mercado imobiliário, o próprio afasta qualquer conflito de interesses, sublinhando que nunca teve responsabilidades na área do Urbanismo. Trabalhou para “vender a cidade, projetar o território”, tal como refere ao Diário de Notícias.
Acompanha toda a informação imobiliária e os relatórios de dados mais atuais nas nossas newsletters diária e semanal. Também podes acompanhar o mercado imobiliário de luxo com a nossa newsletter mensal de luxo.
Grande Porto: “Procura por casas diferenciadas e de luxo é crescente”
“Mesmo em tempos de incerteza económica, há sempre espaço para projetos que oferecem qualidade superior, design inovador e um compromisso com a sustentabilidade”. A garantia é dada por João Ribeiro, fundador e CEO da Rivage Properties, promotora imobiliária que nasceu em 2023 num contexto marcado por inflação alta e taxas de juro elevadas – e por conflitos/guerras na Europa – e que tem quatro projetos em desenvolvimento no Grande Porto. Todos direcionados para o segmento de luxo.
Imobiliário no Porto: mais de 50% dos investidores são nacionais
No Porto, cerca de 52% das transações imobiliárias são efetuadas por investidores nacionais. Já o investimento estrangeiro representa atualmente cerca de 48% das operações, segundo dados da Engel&Volkers. Destacam-se como principais nacionalidades dos investidores estrangeiros os alemães, os brasileiros e os ingleses.
Grande Porto: há mais de 30 mil prédios devolutos… em quatro concelhos
Porto, Gaia, Matosinhos e Gondomar têm, ao todo, 31.241 prédios potencialmente devolutos ou declarados como tal, sendo que Gaia é o concelho do Grande Porto onde existem mais edifícios nesta condição (22.100). Em causa estão imóveis que são quase todos privados e cujos proprietários pagam mais Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), o chamado IMI agravado, que é aplicado pelas autarquias.
Imobiliário no Grande Porto regista “máximos históricos”
O mercado imobiliário na região do Grande Porto registou novos valores recorde em vários segmentos, com destaque para o setor residencial (venda/arrendamento de imóveis) e setor do retalho, segundo o mais recente ‘Porto Market Update’ da Cushman & Wakefield. Estudo destaca a resiliência do setor, que se “mantém condicionado pela escassez de oferta na região”.
Comprar casa já custa mais de 200 mil euros nestes 47 municípios
O crescimento dos preços das casas vendidas fez-se sentir em mais de 90% dos municípios portugueses no último ano. E, em resultado, passou a haver mais concelhos a pertencer ao clube onde uma habitação de 100 metros quadrados (m2) custa mais de 200 mil euros: agora contam-se quase 50 municípios, bem mais do que há ano, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Lisboa é a cidade da UE onde se gasta mais salário em habitação
Lisboa, Barcelona e Madrid são as cidades da União Europeia (UE) onde os habitantes destinam uma maior percentagem do salário para pagar a habitação, de acordo com um relatório divulgado pelo Conselho Europeu esta quarta-feira, dia 22 de outubro.
Para poder comentar deves entrar na tua conta