
em dois anos, 2011 e 2012, portugal foi o país europeu que mais cortou na despesa social, tendo reduzido o bolo em 3,7 mil milhões de euros, quase quatro mil milhões, o valor pretendido para a redução permanente na despesa pública anunciada pelo ministro das finanças vítor gaspar para este e para o próximo ano. mas apesar de portugal estar abaixo da média europeia, o agravamento da recessão parece ter “surpreendido” os planos do governo e da “troika” para alcançar um estado mais pequeno
de acordo com o dinheiro vivo, a sétima avaliação ao programa de ajustamento português, que começou ontem e irá prolongar-se durante duas semanas, servirá para tentar suavizar a referida redução das funções sociais e as metas do programa para a redução do défice público. o objectivo é não permitir que o país entre numa espiral recessiva e possa conter a subida do desemprego
para que tal seja possível, é preciso manter a coesão política e social, que tem sido vista como como um “activo” decisivo na implementação bem sucedida do programa, pelo que tenderá a ser preservada pelo governo
recorde-se que as últimas previsões da comissão europeia apontam portugal como recordista europeu na redução dos chamados benefícios sociais (em dinheiro) e das transferências sociais (em espécie). segundo a publicação, que se apoia na base de dados ameco, em dois anos, 2011 e 2012, o país cortou 7,4% (3,7 mil milhões de euros) nesses gastos – em segundo lugar surge a roménia, com uma diminuição de 5,2%
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