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O CEO do Soares da Costa, António Castro Henriques, preferia que o “ambiente político” entre Portugal e Angola estivesse “mais distendido” no momento da concretização da entrada do investidor angolano António Mosquito no capital da construtora. Ainda assim, o responsável assegurou que os recentes acontecimentos políticos entre os dois países “não prejudicaram” o negócio. “Já passámos o 'non return point' [nesta parceria], mas estamos permanentemente atentos à evolução do contexto”, referiu.

Citado pelo Dinheiro Vivo, António Castro Henriques adiantou que é este “tipo de operações que melhor pode contribuir para o entrosamento - e reforço mútuo - de interesses económicos angolanos e portugueses”. O responsável aproveitou a ocasião para lembrar que a Soares da Costa já tem mais de metade da sua atividade em Angola. “Trata-se, por isso, de um investimento de capital angolano numa operação que já é, ela própria, muito angolana”, explicou.

Quando questionado sobre os “timings” da parceria estabelecida com o empresário António Mosquito – o acordo estipula o investidor injete 70 milhões de euros na Soares da Costa em troca de 66,7% do capital da construtora –, António Castro Henriques respondeu de forma clara: “Temos estado a trabalhar. Estimo que estaremos entre 30 a 60 dias do fecho da operação”.

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