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O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) é a cruz que todos os proprietários têm de carregar. Mas este ano, os donos de imóveis sentiram um peso maior, provocado pelo final da cláusula de salvaguarda, tal como se antecipava. A fatura a pagar foi entre 30% e 40% mais alta, e houve casos de até mais 500%. Mas o ano que vem promete ser menos doloroso, nomeadamente por causa do IMI familiar.

tributação dos rendimentos prediais (categoria F) sofreu em geral, importantes alterações com a reforma do IRS em 2015. Quanto ao IMI foi em abril, começaram a chegar as primeiras surpresas, quando chegou a primeira conta para pagar do IMI sem cláusula de salvaguarda . o mecanismo que impediu, nos últimos anos, uma subida superior a 75 euros anuais deste imposto.

Rapidamente começaram as queixas de que havia proprietários a pagar mais do que lhes tocava. O bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) foi uma das vozes que veio denunciar que o Governo estaria a cobrar IMI a mais. 

E a Associação de Proprietários Lisbonenses (APL) também veio alertar que a revisão dos mapas de localização, em curso com a avaliação automática pelo Fisco, iria agravar ainda mais situação, fazendo disparar o imposto.

Ainda assim, apesar do elevado nível deste imposto, a Comissão Europeia (CE) considera que Portugal ainda tem margem aumentar o IMI. 

Mas calma. Se o Governo fizer o que prometeu, a cláusula de salvaguarda vai ser reposta. 

E mais de 70% das autarquias comprometeram-se já a aplicar em 2016 um desconto do IMI às famílias com filhos, até 20%.

Além disso, e se tens um imóvel com produção de energia a partir de fontes renováveis podes beneficiar de uma redução de 50% da taxa de imposto municipal sobre imóveis (IMI), no âmbito da fiscalidade verde, em vigor desde o início de 2015.

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