Mais um negócio de escritórios foi fechado na Baixa do Porto no final do ano passado. Trata-se do Edifício Camões 155, que foi vendido pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) à Finangeste, por cerca de 20 milhões de euros. O imóvel encontra-se atualmente ocupado a 100% e deverá ser reabilitado em breve.
“Esta aquisição reflete o empenho da Finangeste em ter uma presença significativa no mercado de escritórios da cidade do Porto”, comentou fonte oficial da Finangeste em comunicado. Este negócio tratou-se de um “processo estruturado, organizado pela Cushman & Wakefield”, no qual o comprador contou com o apoio jurídico da sociedade de advogados CMS Rui Pena & Arnaut.
Situado entre a Rua de Camões e a Rua Gonçalo Cristóvão da cidade Invicta, este imóvel possui um total de 10.000 metros quadrados de área bruta de construção, que se distribuem por 10 pisos acima de solo. E conta ainda com 91 lugares de estacionamento. O Edifício Camões 155 encontram-se totalmente arrendado, sendo hoje a morada do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP). E conta ainda com um balcão da CGD.
Esta não é a primeira operação que a Finangeste conclui no Porto em plena pandemia. Recorde-se que em agosto de 2020, o investidor institucional de imobiliário e créditos e também promotor imobiliário adquiriu o edifício Trindade Domus, localizado nas traseiras da Câmara Municipal do Porto e a escassos metros do Edifício Camões 155. O negócio foi fechado por mais de 40 milhões, tal como noticiou o idealista/news.
Também na reta final do ano, o investidor institucional fundado pelo Banco de Portugal em 1978 comprou o Dolce Vita Miraflores, localizado em Oeiras, em parceira com um investidor europeu por 4.1 milhões. Até então, o ativo estava na posse do banco espanhol Abanca, credor hipotecário do centro comercial.
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