Converter diversos tipos de instalações em casas é a nova moda. Numa altura em que o setor terciário se encontra em plena transformação e os escritórios tendem cada vez mais a situar-se em grandes edifícios, os pequenos espaços estão em desuso. O exemplo de hoje é prova disso mesmo. Neste caso, María Bernal, gerente da HazteVivienda e arquiteta técnica, transformou um escritório de 1977 no centro de Alcorcón (em Madrid) num apartamento de 56 metros quadrados (m2).
O espaço está localizado num piso térreo e, antes da mudança, estava totalmente aberto, exceto a casa de banho. Após a transformação, conseguiu-se a distribuição final tal qual como se vê nas fotografias, depois da autorização dos vizinhos para abrir vãos das janelas para o pátio traseiro. Graças às janelas em dois dos quatro compartimentos (na fachada principal e no compartimento traseiro) obtém-se uma grande quantidade de luz e ventilação, no total de dois quartos, uma casa de banho, uma cozinha independente e uma sala virada a sul.
Este tipo de mudança de uso para habitação costuma ter uma grande rentabilidade, embora tudo dependa, sobretudo, do preço inicial das instalações. “Os proprietários que colocam as suas instalações no mercado têm de perceber que o maior cliente deste tipo de operação são os investidores e que os números importam (comprar uma casa diretamente implica menos burocracia)”, diz Bernal. A especialista acrescenta ainda que "será muito mais difícil para os lojistas venderem as suas instalações a preços de casas, por mais que possam ser convertidas, porque não seria um bom negócio".
Nas mudanças de uso para habitação, um conceito-chave é o de oportunidade e é uma grande operação de investimento, desde que os números apareçam. É uma das melhores fórmulas para se iniciar no mundo do investimento imobiliário, mas é preciso escolher bem.
Conversão do espaço de escritórios num apartamento
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