O petróleo volta a ser notícia e a estar na ordem do dia depois de atingir preços de 120 dólares por barril. As sanções contra a Rússia por parte de países ocidentais na sequência da guerra na Ucrânia afetam o petróleo bruto de origem russa, o oitavo país do mundo com as maiores reservas e o segundo em termos de produção. Os EUA, o primeiro país produtor do planeta, mas o décimo em termos de reservas, iniciaram contatos com a Venezuela, o país com as maiores reservas de petróleo do mundo, para tentar reduzir a tensão de preços.
Segundo dados da Agência de Energia dos EUA, a Venezuela acumula 48.300 milhões de metros cúbicos (m3), à frente da Arábia Saudita (41.100 milhões de m3) e do Irão (33.170 milhões de m3). Seguem-se na lista Canadá (27.000 milhões de m3), Iraque (23.000 milhões de m3), Kuwait (16.100 milhões de m3), Emirados Árabes Unidos (15.550 milhões de m3) e Rússia (12.700 milhões de m3).
Galp suspende compras de produtos petrolíferos russos
A Galp anunciou esta quarta-feira (2 de março de 2022) que suspendeu a compra de produtos petrolíferos russos e lamentou os “atos de agressão contra o povo ucraniano”, segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O colapso do petróleo nos EUA em tempos de pandemia
O petróleo em Nova Iorque (EUA) negociou, na segunda-feira (20 de abril de 2020), abaixo de zero pela primeira vez na história, sinalizando o afastamento extremo entre a procura e a oferta numa altura em que os tanques de armazenamento estão perto da capacidade máxima e a pandemia do coronavírus está a aniquilar a procura.
Sanções e saída de empresas da Rússia afetam milhares de... russos
As sanções económicas levadas a cabo contra a Rússia na sequência da invasão do país à Ucrânia estão a deixar marcas, desde logo pelo facto do rublo russo estar em queda – perdeu 86% do seu valor desde início do conflito. Mas os efeitos da guerra estão a atingir os consumidores russos de várias formas, visto terem deixado de ter acesso a várias plataformas tecnológicas e/ou redes sociais que usavam e agora estão impossibilitados de o fazer.
Gás da Rússia – que alternativas têm os países europeus?
As consequências económicas da guerra na Ucrânia já se fazem sentir um pouco por todo o mundo, nomeadamente em Portugal, com a subida dos combustíveis, por exemplo. E podem continuar a aumentar, até porque a Rússia fornece atualmente 40% do gás natural importado pela União Europeia (UE). Quais serão, então, as alternativas que têm os países europeus no caso da Rússia fechar a torneira?
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