
a directora-geral do fundo monetário internacional (fmi), christine lagarde, enalteceu o acordo franco-alemão tendo em vista um novo tratado europeu – a ser delineado até março -, mas considerou que o mesmo “não será suficiente”, face a uma situação económica “extremamente grave”. segundo lagarde, “é preciso mais para que a situação no seu conjunto seja regulamentada e que a confiança seja restabelecida, não só nos mercados, como nos investidores e consumidores”
de acordo com o jornal público, a líder do fmi alertou para a necessidade de ser delineada uma estratégia para “os dois, três ou quatro próximos anos”, nomeadamente para que os investidores saibam “onde vão abrir novas fábricas e onde vão investir”
na segunda-feira, o presidente francês, nicolas sarkozy, e a chanceler alemã, angela merkel, estiveram reunidos e concordaram em propor um novo tratado europeu – englobando os 27 estados-membros da união europeia (ue) ou os 17 países da zona euro – e sanções automáticas para os países cujo défice ultrapasse 3% do pib
“o acordo franco-alemão é muito completo. será redigido e apresentado a herman von rompuy [presidente do conselho europeu] esta quarta-feira. queremos ter a garantia de que os desequilíbrios que levaram a esta situação na zona euro não acontecerão de novo. por isso, queremos um novo tratado, que deixe claro aos 27 países da ue e aos membros da zona euro que as coisas não podem continuar como estão agora”, disse sarkozy
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