romão lavadinho, presidente da associação de inquilinos lisbonenses (ail), não tem dúvidas ao afirmar que a nova lei das rendas vai ser a “lei dos despejos”. em entrevista ao jornal i, o responsável adiantou que esta lei “veio alterar a lei 6 de 2006 para pior, indo rebuscar uma lei de santana lopes de 2004”. “chegou a ser aprovada, mas como o governo caiu não foi posta em prática. quando o ps ganhou as eleições, surgiu novamente a lei de 2006, que é a que a está em vigor neste momento. se tivesse sido cumprida tinha resolvido uma parte significativa dos problemas. esta lei só surge porque há um entendimento entre os proprietários e o governo contra os inquilinos”, frisou
na opinião do presidente da ail, a lei “não protege os interesses dos inquilinos, nem os contractos anteriores a 1990 nem os novos”. nesse sentido, romão lavadinho adiantou que a lei “vai despejar todos os inquilinos de arrendamentos antigos, ou seja 255 mil famílias, o correspondente a 33% do total do arrendamento”. no que diz respeito aos novos contractos, que “eram de cinco anos, passam para dois”, por isso “também os novos arrendatários saem prejudicados, com mais instabilidade e insegurança”
confrontado com o facto de haver inquilinos a pagar rendas simbólicas, nomeadamente nas zonas nobres das cidades, romão lavadinho respondeu alegando que as rendas em causa “não são assim tão baixas como se pensa”. “por exemplo, uma renda de 5,5 euros corresponde a 1100 escudos, na altura em que foi feito o contrato. isto nos anos 1960 representava uma taxa de esforço de 50% do agregado familiar. um prédio que na altura representava um investimento de 1500 euros do proprietário corresponde a um retorno de 160 contos anuais. isto quer dizer que em 1976 um prédio de 1960 já estava completamente pago”, justificou
sobre a liberalização das rendas, o presidente da ail frisou que a mesma “já existe”, visto que as leis “estão liberalizadas desde 1985, a primeira vez que se tentou alterar a lei do arrendamento”. “o que se pretende agora é pôr na rua 255 mil famílias e isso, daqui a 10 ou 15 anos, estará resolvido”, criticou
2 Comentários:
Acrescentarei que muitos senhorios caso do meu, nunca fizeram obras tendo eu conforme as posses de ao longo dos 40 anos colmatando o envelhecimento da fracção existente desde 1957, ter de as efectuar exterior e interiormente, inclusive canalizações pois sempre teve procuradores "sem poderes" para TOMADA DE decisão A ESSE NÍVEL, E ATÉ DIFICULTANDO SEMPRE CONTACTO DIRECTO, uma vez que se trata de um indUstrial de ourivesaria com a sua actividade E TODO O AGREGADO FAMILIAR no Brasil E QUE RARAMENTE VÊM CÁ - QUANDO NUNCA SEI - VER APENAS O QUE LHE CONVEM, PROVAVELMENTE COLHER O RENDIMENTO DOS SEUS INVESTIMENTOS E SE INSTALAR NUMA QUINTA QUE ME CONSTOU POSSUI.
OMEU pequeno ANDAR, Um T1, em PRÉDIO horizontal de 3 pisos 1 para cada INQUILINO soube que FOI EM 1964 COMPRADO POR 300 CONTOS; o rendimento bruto total é de cerca DE 140 EUROS MENSAIS. nÃO me cabe a mim fazer contas se é bom ou mau investimento, mas já lhes respondi ás suas queixas que quando um detentor de um negócio lhe parece estar a ser mau deve vender-se.não fui não sou e nunca serei investidor pois sou um pobre coitado de 70 anos reformado já com 3 enfartes agudos de miocárdio, hipocoagulado dependente de Varfine e de 16 comprimidos por dia com dinheiro que mal chega para sobreviver- gastando só para mim para sobreviver cerca de 250 euros/mes, mas ainda sei fazer contas.
Estou muito preocupado com a "pancada" que não sei se será levado em conta em meu prejuizo na avaliação o que saiu do bolso em melhoramento além do que me irá restar dos 1600 euros/mes de reforma para o casal para cobrir todas as despesas e aumentos que em catadupla diariamente vão chegando.
Não previa que ao fim de 49 anos de trabalho tivesse de enfrentar semelhantes abismos para o que não contribui.
esta lei e pior que a lei dos espoliados do ultramar no meu caso por causa do governo de portugal meu pai perdeu tudo na africa portuguesa e ate agora nada foi resolvido nesse sentido apesar deste que agora e ministro o señhor portas ter garantido aos espropriados um tratamento especial e agora vem esta ministra da sua familia politica trazer outro tipo de espoliados porque apos perder tudo em africa temos 2 estabelecimentos comerciais sujeito a fechar por causa das rendas isto quer dizer os pais sao espoliados duma forma e os filhos doutra pergunto vale a pena confiar neste pais ja venderam tudo que possuiam ate as ilhas e agora falta vender este pedaço que se chama portugal esta bonito
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