Em maio de 2025, a variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) situou-se em 3,7%, taxa igual à observada em abril, segundo dados divulgados esta quarta-feira (9 de julho de 2025) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o INE, os preços dos materiais apresentaram uma variação de 1,1% (0,9% no mês anterior) e o custo da mão de obra aumentou 6,8% (-0,3 p.p. face a abril).
“O custo da mão de obra contribuiu com 3,1 p.p. (3,2 p.p. no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e os materiais registaram um contributo de 0,6 p.p. (0,5 p.p. em abril)”, lê-se no boletim do gabinete nacional de estatística.
De acordo com o INE, entre os materiais que mais influenciaram positivamente a variação agregada do preço estão os vidros e espelhos, com uma subida de cerca de 30%, e os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, com uma subida de cerca de 10%. Já os betumes e as madeiras e derivados de madeira tiveram reduções a rondar os 10% enquanto a chapa de aço macio e galvanizada e os tubos de PVC caíram cerca de 5%.
Na varação em cadeia, ou seja, em maio face a abril, a taxa de variação mensal do ICCHN foi de 0,3% em maio de 2025, sendo 0,3 p.p. inferior à registada no mês anterior.
“O custo dos materiais apresentou uma variação nula e o da mão de obra subiu 0,5%. A mão de obra contribuiu com 0,3 p.p. para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN, enquanto a contribuição do preço dos materiais foi nula (0,4 p.p. e 0,2 p.p. em abril respetivamente)”, conclui o INE.
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