Desemprego no setor está em queda e estão a ser licenciados mais fogos em construções novas, segundo a AICCOPN.
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Construção
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Cátia Colaço
Cátia Colaço (Colaborador do idealista news)

No terceiro trimestre deste ano registou-se uma expansão da atividade económica em Portugal, com um aumento de 2,4% em comparação com o mesmo trimestre de 2024. Um crescimento da economia no país que é acompanhada pelo setor da construção. O desemprego nesta área de atividade, por exemplo, registou, em setembro, uma quebra de 10% face ao mesmo mês de 2024. E mais: o número de licenciamentos de fogos em construções novas cresceu 23,1% em termos homólogos.

Segundo a Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), que se apoia em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a variação em cadeia do PIB, em comparação com o segundo trimestre de 2025, fixou-se em 0,8%, sendo sustentada pelo contributo positivo da procura interna que, por sua vez, reflete uma aceleração do consumo privado, ainda que se tenha registado uma desaceleração no investimento global da economia no país.

Relativamente ao setor da construção, o desemprego registou em setembro uma quebra de 10% face ao mesmo mês de 2024, mantendo a tendência de descida que se tem verificado ao longo do ano. O stock de crédito das empresas de construção, junto das instituições financeiras, teve um aumento de 8,6% em termos homólogos, alcançando os 6.820 milhões de euros, enquanto o consumo de cimento manteve, até ao final do terceiro trimestre, níveis muito semelhantes aos do ano anterior, com uma variação de 0,2%.

Licenciados quase 28.000 novos fogos em oito meses 

Nos primeiros oito meses do ano, no segmento habitacional, foram licenciados 27.295 fogos em construções novas, representando um crescimento homólogo de 23,1%. No que respeita a área licenciada para habitação foi registada uma variação positiva de 18,1%, embora tenha havido uma queda na área licenciada para edifícios não residenciais.

Já o setor das obras públicas continua com crescimento robusto, com um valor total de concursos promovidos até setembro de 8.624 milhões de euros, ou seja, um acréscimo de 33% comparativamente ao mesmo período do ano passado, enquanto os contratos de empreitada, celebrados através de concursos públicos, chegaram aos 5.345 milhões de euros, devido, especialmente, à celebração do contrato da Linha de Alta Velocidade Porto-Oiã, no valor de 1.661 milhões de euros.

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