São muitas as medidas anunciadas pelo Governo recentemente relacionadas com o setor da habitação em Portugal. Depois de Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação, ter revelado que o Governo iria avançar com novas medidas sobre a regulação da mediação imobiliária, despejos e heranças indivisas no início de 2026, é agora a vez do primeiro-ministro dar uma novidade, neste caso sobre o Fundo de Emergência para a Habitação: deverá ter luz verde, também, nos primeiros meses do próximo ano.
Segundo o Jornal de Negócios, Luís Montenegro disse esta sexta-feira (5 de dezembro de 2026) no Parlamento, no debate quinzenal, que o Fundo de Emergência para a Habitação está em circuito legislativo, estando em preparação um terceiro pacote de medidas para a habitação. “Será anunciado no primeiro trimestre”, adiantou, salientando que integrará medidas no âmbito do “arrendamento urbano, heranças indivisas e também, a criação deste fundo de emergência”. “Estamos a trabalhar em cima disso”, frisou.
O chefe de Governo respondia a Isabel Mendes Lopes, líder parlamentar do Livre, partido do qual partiu a iniciativa para a criação deste fundo, incluído no Orçamento do Estado para 2024 com o objetivo de ajudar pessoas em risco de perder a casa, financiando alojamento temporário ou ajudando no pagamento de rendas/créditos, escreve a publicação.
De acordo com Luís Montenegro, o Governo pretende, com as medidas anunciadas, “aumentar a oferta no mercado de arrendamento em todos os contextos, onde o preço da mediana é mais baixo e mais elevado, e isso tem de contemplar um intervalo de renda que possa abranger todas as famílias que têm carências habitacionais". E sublinhou que o pacote de medidas fiscais conhecido esta semana “não terá um efeito imediato na descida dos preços”.
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