Mercado imobiliário

Depois de uma carreira em equipas como o Atlético de Madrid, o Deportivo ou o Valência, Javier Arizmendi deu uma viragem para o mundo financeiro. Atualmente, aconselha clientes em banca privada e defende a importância de planear, diversificar e investir com critério. A sua história é um exemplo de reinvenção profissional e de como a literacia financeira pode fazer a diferença.

Uma das propriedades mais exclusivas de Malibu chegou ao mercado com um impressionante preço de venda – 52 milhões de dólares (45 milhões de euros ao câmbio atual). Localizada no alto das Montanhas de Santa Mónica, esta villa de luxo estende-se por 12,5 hectares e oferece algumas das melhores vistas panorâmicas sobre o oceano Pacífico e a paisagem montanhosa da Califórnia. Com mais de 800 m2 de área construída, esta residência impressiona-te não só pelo tamanho, mas também pelo design contemporâneo e ultra ‘premium’.

O famoso cantor Marc Anthony vendeu o seu luxuoso apartamento em Miami por 8,6 milhões de dólares (cerca de 7,5 milhões de euros, à taxa de câmbio atual), segundo revelou o jornal norte-americano The Wall Street Journal. No entanto, a transação não foi totalmente favorável para o músico, já que há apenas quatro anos tinha desembolsado 11 milhões de dólares (aproximadamente 9,5 milhões de euros), o que representa uma perda de 2,4 milhões de dólares (cerca de 2 milhões de euros).

O governo do Canadá lançou um catálogo de 50 modelos de casas pré-fabricadas, numa iniciativa que visa reduzir a burocracia e acelerar os processos de licenciamento e construção. A medida pretende estimular a oferta habitacional e contribuir para a meta ambiciosa de construir milhões de casas de forma mais rápida e eficiente. O primeiro-ministro canadiano publicou um vídeo a mostrar os projetos que estarão disponíveis para os construtores locais.

O presidente do Grupo DST, José Teixeira, alerta que a recente descida do IVA para 6% na construção poderá não beneficiar plenamente quem compra casa, devido à atual “economia quente”. Em entrevista ao programa “Conversas com CEO”, o empresário sublinha que a maior parte do incentivo será absorvida pelo mercado, ficando apenas uma fração para o consumidor final. José Teixeira considera que, para aumentar o acesso à habitação e reduzir custos, é fundamental apostar na industrialização e na construção modular, com inovação e arquitetura de referência acessível a todos.

Durante décadas, Cascais e o Estoril foram sinónimos de elegância, luxo e história. Desde os tempos em que a família real portuguesa escolheu esta costa como refúgio de verão, a Riviera Portuguesa tornou-se um ícone de sofisticação junto ao Atlântico. Hoje, uma das suas propriedades mais emblemáticas volta a estar em destaque: a Casa da Rocha, em São João do Estoril, encontra-se à venda no site do idealista por 18 milhões de euros – uma residência que outrora acolheu a realeza espanhola e que continua a refletir o esplendor de uma época dourada.

O mercado imobiliário em Espanha continua a ser uma das principais preocupações da população, com preços elevados, oferta limitada e sinais de instabilidade que podem apontar para uma nova bolha. A incerteza sobre o futuro do setor prolonga-se para 2025 e 2026, num contexto de forte procura e insuficiente oferta de habitação, principalmente nas grandes cidades e zonas costeiras. Segundo Vicenç Hernández Reche, economista e especialista em psicologia económica, alerta para uma situação que pode ser considerada uma nova bolha, embora distinta da que ocorreu em 2008.

O Plano Europeu de Habitação a Preços Acessíveis da Comissão Europeia tem como objetivo enfrentar a crise habitacional que afeta vários Estados-membros, incluindo Portugal. A proposta prevê medidas como a inclusão da habitação nos pacotes de flexibilização de auxílio de Estado, permitindo que os países apoiem projetos habitacionais sem necessitar de autorização prévia de Bruxelas.

O segundo trimestre de 2025 apresentou um forte dinamismo no mercado imobiliário, que se traduziu, sobretudo, num maior número de transações, na subida dos preços da habitação e na evolução dos processos de licenciamento. Estas são algumas das conclusões a retirar da conjuntura de setembro de 2025 da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

Comprar uma casa na Europa obriga os compradores a enfrentar não só os elevados preços do mercado imobiliário, mas também uma grande variedade de impostos que tornam a operação ainda mais cara. Entre os países europeus analisados, Portugal tem a sétima taxa média de impostos de transação de habitação mais elevada (4%), numa lista em que Espanha ocupa o primeiro lugar (8,5%). No nosso país, os impostos a pagar na compra de casa podem variar entre zero e 8%. Isto porque, recorde-se, os jovens até aos 35 anos têm hoje acesso à isenção de IMT e Imposto de Selo na aquisição da compra de habitação própria e permanente. 

Os promotores imobiliários portugueses apelam ao Governo para que o Orçamento do Estado de 2026 garanta estabilidade legislativa e não complique a execução das medidas destinadas ao setor da habitação. Manuel Maria Gonçalves, novo CEO da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), defende que “só isso já seria útil” e espera que os restantes partidos sigam o mesmo caminho para transformar o mercado imobiliário em Portugal.

O mercado imobiliário português está em crescimento. No primeiro semestre deste ano, o investimento no imobiliário comercial registou o melhor arranque desde 2020, chegando aos 1,23 mil milhões de euros.

As firmas de capital privado Permira e Blackstone adquiriram uma participação de 525 milhões de dólares (447 milhões de euros) no portal imobiliário Property Finder, especializado em imóveis no Médio Oriente e detido pelo fundo General Atlantic. Esta operação valoriza o portal em cerca de 2.000 milhões de dólares (1.700 milhões de euros) e representa uma aposta no mercado imobiliário em zonas como Dubai, onde os preços da habitação têm registado forte subida.

Portugal foi um dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que optou por aliviar a carga fiscal associada à habitação, ao introduzir a isenção de IMT e Imposto de Selo para jovens até aos 35 anos na compra da primeira casa. A medida, apresentada como forma de facilitar o acesso à habitação aos mais novos, insere-se numa tendência mais ampla de redução de impostos sobre a propriedade registada em outros sete países da OCDE.

A promotora imobiliária de luxo Vanguard Properties anunciou esta quarta-feira, dia 10 de setembro de 2025, uma transição de liderança em Portugal, com Alexandre Berda [filho de Claude Berda, acionista do grupo] a assumir funções de CEO, sucedendo a José Cardoso Botelho, que deixa o cargo após oito anos à frente do grupo, devendo iniciar um projeto autónomo. A decisão visa assegurar a continuidade dos projetos em curso e a execução do plano estratégico da empresa no país.

O mercado residencial em Hong Kong registou a sua maior transação de 2025, com a venda de uma mansão por 1.090 milhões de dólares de Hong Kong, cerca de 120 milhões de euros ao câmbio atual. A propriedade, localizada no nº 1 da Gough Hill Road, na exclusiva zona de Peak Area, possui mais de 1.000 metros quadrados (m2), cinco quartos e um elevador privado.

A larga maioria do alojamento local em Portugal continua nas mãos de proprietários nacionais, mas os estrangeiros têm vindo a ganhar espaço, destacando-se os cidadãos dos Estados Unidos, que já ocupam o quinto lugar entre os principais detentores de unidades no país. Este aumento coincide com a presença crescente de norte-americanos em Portugal, que em 2024 já somavam 20.959 residentes, quase 50% mais do que no ano anterior.

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu ‘luz verde’ à criação de uma empresa comum pelas sociedades Vanguardeagle e ABNSouza, que gere a marca Century21, para explorar a franquia Corcoran, informou dia 28 de agosto de 2025 a AdC. A operação de concentração consiste na criação de uma empresa-comum pelas Vanguardeagle – Asset Management, Lda. e ABNSouza Investimentos, S.A. que se dedicará à prestação de serviços imobiliários através da exploração da franquia Corcoran em Portugal.

A gigante imobiliária Evergrande foi expulsa, esta segunda-feira, dia 25 de agosto de 2025 da Bolsa de Valores de Hong Kong, após ter as ações congeladas por mais de 18 meses, período em que não conseguiu cumprir as condições impostas para retomar a cotação. De acordo com as regras da bolsa de Hong Kong, o operador pode expulsar qualquer empresa cotada que tenha mantido as ações congeladas durante um período contínuo de 18 meses.

O mercado imobiliário comercial regista oportunidades de valor atrativas em toda a Europa. Esta é a conclusão do recente relatório European Investment Atlas da Cushman & Wakefield (C&W).