Euribor a descer em 2024

Crédito habitação: Euribor terminará o ano em torno dos 3%

No final da última reunião de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) deixou a porta aberta para discutir os primeiros cortes dos juros diretores em junho. E esta decisão terá influência direta na flutuação das taxas Euribor. O que os analistas de mercado esperam é que a Euribor possa começar a descer de forma mais expressiva assim que o alívio da política monetária se materializar. E preveem mesmo que a Euribor possa descer para cerca de 3% até ao final de 2024.
Euribor a descer em 2024

Prestações da casa só vão descer em junho quando BCE cortar juros

O arranque de 2024 trouxe boas notícias para as famílias que estão a pagar crédito habitação em Portugal, já que houve ligeiros alívios nas taxas Euribor em janeiro. Mas no mês seguinte o recuo da Euribor foi interrompido nos prazos mais longos, gerando mesmo pequenas subidas nas prestações da casa. Por detrás desta oscilação da Euribor está a resistência do Banco Central Europeu (BCE) em discutir os primeiros cortes da sua taxa de refinanciamento, que voltou a fixar-se em 4,5% na reunião desta quinta-feira. É neste contexto que os mercados financeiros estão a adiar os primeiros cortes dos juros do BCE para junho, altura em que é esperada uma maior descida da Euribor e, por conseguinte, das prestações da casa. Também Christine Lagarde, presidente do BCE, apontou junho como "mês chave" para discutir cortes das taxas.
Juros no crédito habitação em Portugal

Juros nos novos créditos habitação voltam a descer e fixam-se em 3,81%

As taxas de juro contratadas nos novos créditos habitação voltaram a descer em janeiro de 2024 para uma média de 3,81%, sendo este o terceiro recuo registado pelo Banco de Portugal (BdP). Isto está a acontecer porque, nesse mês, as taxas Euribor desceram (embora agora estejam mais instáveis). E também porque a sete em cada 10 novos empréstimos da casa continuam a ser contratados a taxas mistas, que estão mais acessíveis às famílias. Ainda assim, esta tendência de descida dos juros não tem sido suficiente para aumentar o montante contratado de crédito habitação em Portugal.
Avaliação da casa a subir

M2 valeu 1.550 euros para a banca em janeiro – um novo recorde

A banca avalia o metro quadrado (m2) das casas antes de conceder um crédito habitação. E, apesar deste valor ter descido entre outubro e novembro, rapidamente voltou a subir tendo alcançando um novo máximo histórico em janeiro de 2024. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira divulgados revelam que a avaliação bancária na habitação registou o valor mediano de 1.550 euros por metro quadrado (euros/m2) em janeiro, o maior valor da série disponível que remonta a 2011. Face ao mesmo mês do ano passado, o m2 das casas foi valorizado em 4,4% pela banca.
Riscos no crédito habitação

Casas (in)eficientes? Banca vai avaliar melhor risco dos créditos

Na hora de conceder um crédito habitação, os bancos têm em conta uma série de fatores para calcular os potenciais riscos de incumprimento e desvalorização dos imóveis hipotecados. E um deles tem ganho relevância nos nossos dias: a eficiência energética das casas. Foi por isso mesmo que Associação Portuguesa de Bancos (APB) e a ADENE resolveram avançar com um protocolo de cooperação, no qual vai ser partilhada informação sobre os certificados energéticos para “avaliar melhor o risco" dos créditos da casa. A ideia também passa por promover um financiamento mais sustentável no país.
Crédito habitação para maiores de 50 anos

Comprar casa depois dos 50 anos? Novo Banco tem oferta de crédito

Os portugueses tendem a comprar casa mais tarde, seja pela dificuldade de poupar ou até de se emancipar. Por outro lado, a vida também vai colocando desafios pelo caminho, como separações ou divórcios, que muitas vezes nos obrigam a começar de novo. Seja por um motivo ou por outro, a verdade é que há quem queira comprar casa depois dos 50 anos com recursos a financiamento bancário. Mas será que há ofertas no mercado? Sim, por exemplo, o Novo Banco tem ofertas de crédito habitação específicas para maiores de 50 anos e com spreads a partir de 0,9%. Descobre tudo na rubrica do crédito habitação do mês de fevereiro.
Crédito habitação a cair

Queda no empréstimo da casa leva banca a apostar em crédito pessoal

Apesar de estarem a dar sinais de descida por via da Euribor, os juros nos créditos habitação em Portugal continuam elevados. E este é o principal fator que tem gerado uma diminuição da procura por empréstimo destinados à compra de casa, referiu recentemente o Banco de Portugal (BdP). É neste contexto que a banca tem vindo a adaptar as condições de crédito, reduzindo os spreads nos créditos habitação ou até em dar ofertas a taxa mista mais atrativas. Além disso, os bancos estão a apostar em força nos créditos pessoais, oferecendo, por exemplo, vouchers em troca de cartões de crédito, iniciativas que o BdP considera que não aumenta riscos de endividamento.
Crédito habitação em Portugal

Juros altos mudaram o mercado de crédito habitação - como? Explicamos

Hoje, quem tem um crédito habitação ou está a pensar pedir financiamento para comprar casa acordou com boas notícias no que diz respeito às taxas Euribor, que voltaram a cair e a ter efeitos em baixa nas prestações da casa pagas em fevereiro. E perspetiva-se que as taxas Euribor possam cair ainda mais assim que o Banco Central Europeu (BCE) começar a descer os juros diretores - o que está previsto para o verão, embora dependa da conjuntura internacional. Mas como se comportou o mercado do crédito habitação em Portugal em 2023? A verdade é que o contexto continuou a ser marcado pelos altos juros e baixo poder de compra, o que gerou mesmo uma descida de novos contratos de crédito habitação. E quem decidiu avançar empréstimos comprou casas mais baratas que há um ano, apresentou melhores salários, deu mais dinheiro de entrada e optou, sobretudo, pela taxa mista.
George Freeman

Ministro britânico demitiu-se do cargo por não conseguir pagar hipoteca

George Freeman demitiu-se do cargo de ministro da Ciência do Reino Unido em novembro do ano passado, e veio agora explicar uma das razões que motivou essa decisão. Entre elas está facto de não conseguir suportar o aumento mensal do crédito habitação, apesar de receber um salário anual de aproximadamente 118.300 libras (cerca de 138 mil euros).
Comprar ou arrendar casa em 2024

Comprar ou arrendar casa: qual é a melhor opção em 2024?

O ano de 2024 arrancou cheio de incertezas para as famílias que vivem em Portugal. A inflação está a cair, mas o poder de compra continua pressionado. Os preços das casas para comprar e arrendar continuam a aumentar, embora a menor ritmo. Também os juros nos créditos habitação continuam altos, apesar da Euribor estar a dar os primeiros sinais de descida. Neste contexto, o que será melhor em 2024: comprar ou arrendar casa? Sobre este ponto não há consenso entre os especialistas ouvidos pelo idealista/news: há quem considere que comprar casa vai ser a melhor solução este ano. Mas também há quem diga que não há uma resposta única para esta questão, pois depende da situação financeira, perspetivas futuras e preferências pessoais de cada um. O que é certo é que comprar casa continuará a ser uma boa opção numa perspetiva de estabilidade, proteção do dinheiro contra a inflação e ainda de investimento de longo prazo. E arrendar casa será uma boa escolha para quem tem menor capacidade financeira e preferência pela flexibilidade.
Crédito habitação em Portugal

Crédito habitação: montante total volta a cair no final de 2023

Os juros no crédito habitação em Portugal continuam elevados e a arrefecer a procura de financiamento bancário para comprar casa. Este facto somado ao aumento das amortizações antecipadas ao longo do ano levou a que o montante total de empréstimos habitação voltasse a cair em dezembro para 98,9 mil milhões de euros, revela o Banco de Portugal (BdP).