Gás

Os ministros que têm a tutela da Energia nos 27 Estados-membros da União Europeia (UE) chegaram esta terça-feira, dia 26 de julho, a acordo político para reduzir 15% do consumo de gás até à primavera de forma voluntária, pelo receio de rutura no fornecimento russo. Portugal também terá de fazer esforços para reduzir o consumo de gás em pelo menos 7%. Este é um desafio de todos os portugueses e com a ajuda destas dicas vai ficar mais fácil poupar gás em casa.  

Apesar das sanções e proibições de importação, a Rússia exportou combustíveis fósseis nos primeiros 100 dias após a invasão da Ucrânia no valor de 97.700 milhões de dólares (95.750 milhões de euros), principalmente petróleo e gás. Segundo dados do Centre for Research on Energy and Clean Air (CREA), o bloco da União Europeia (UE) é responsável por 61% da receita, com Alemanha, Itália e Holanda na liderança, superados apenas pela China.

Os ministros da Energia da União Europeia (UE) chegaram esta terça-feira (26 de julho de 2022) a acordo político sobre a meta para reduzir 15% do consumo de gás até à primavera, pelo receio de rutura no fornecimento russo, num “consenso esmagador” após novas exceções.

A crise energética parece ter vindo para ficar na Europa, tendo a União Europeia imposto várias sanções económicas contra a Rússia na sequência da guerra na Ucrânia. Uma das medidas em cima da mesa é a redução em 15% dos consumos de gás natural. Certo é que, à boleia da inflação, o BCE já subiu as taxas de juro diretoras e os consumidores terão de apertar o cinto face ao escalar dos preços, de forma a não entrarem em incumprimento. Poupar na fatura do gás é uma das soluções a ter em conta. Como? Explicamos tudo sobre este tema no artigo desta semana da Deco Alerta.

A crise energética está instalada na Europa. Com a guerra da Ucrânia, foram várias as sanções económicas impostas contra a Rússia e uma delas prende-se com a redução das relações comerciais ao nível energético. Mas um possível corte total da torneira do gás russo está a preocupar os Estados-membros da União Europeia (UE) mais dependentes. E para prevenir um choque energético no espaço europeu, a Comissão Europeia quer que os 27 reduzam em 15% os consumos de gás natural. Portugal não concorda com a medida e a vizinha Espanha também não.

A inflação em Portugal – tal como na Zona Euro – continua a subir. E em junho a inflação em território nacional alcançou os 8,7%, uma taxa 0,7 pontos percentuais (p.p.) superior à registada em maio (8,0%), confirmou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira.

Portugal era, em 2021, o 5º país da União Europeia (UE) mais dependente das importações de gás natural, recurso que representava um quarto do cabaz energético do país nesse ano. Em causa estão dados divulgados recentemente pelo Eurostat.

A Galp começou esta sexta-feira (15 de abril de 2022) a aplicar tarifas mais altas aos clientes domésticos, com aumentos mensais de até três euros no gás natural e entre um e dois euros na eletricidade.

O apoio de 10 euros por mês para a compra de botija de gás, atribuído às famílias carenciadas, vai ser pago por um período de três meses, aos balcões dos CTT, anunciou esta terça-feira, dia 29 de março de 2022, o Ministério do Ambiente.

As consequências económicas da guerra na Ucrânia já se fazem sentir um pouco por todo o mundo, nomeadamente em Portugal, com a subida dos combustíveis, por exemplo. E podem continuar a aumentar, até porque a Rússia fornece atualmente 40% do gás natural importado pela União Europeia (UE). Quais serão, então, as alternativas que têm os países europeus no caso da Rússia fechar a torneira?

O valor de várias matérias-primas disparou para máximos históricos após a invasão da Rússia à Ucrânia, um cenário que tende a manter-se com a ofensiva militar em marcha, que faz com que as principais exportações russas arriscam subir de preço ainda mais. 

No espaço de um ano, entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021, o preço da importação de energia na Zona Euro mais que duplicou (115%), segundo dados divulgados recentemente pelo Eurostat. Trata-se de um aumento que acompanhou o crescimento dos preços da energia na produção doméstica (ao nível de cada país), que valorizaram 73% no mesmo período.

A inflação é um tema na ordem do dia no espaço europeu. E Portugal, embora esteja na cauda na europa nesta matéria, viu o Índice de Preços no Consumidor (IPC) subir em 2021, registando uma variação média anual de 1,3%, aponta o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Um dos temas que tem marcado o ano de 2021 é mesmo a crise energética que está instalada na Europa. Os preços da luz e do gás estão a escalar pelos vários países do espaço europeu, numa altura em que o inverno convida a gastar mais energia para aquecer a casa. Mas, afinal, o que está por detrás desta crise? E quais são os países mais afetados?

O temido aumento do custo das contas de energia já é uma realidade. É importante lembrar, apesar disso, que existem alguns cuidados e bons hábitos que podem ser adotados para evitar desperdícios e economizar dinheiro. Os especialistas do portal habitissimo sugerem, portanto, quatro passos essenciais para reduzir o consumo de forma a poupar nas faturas e, ao mesmo tempo, adotar comportamentos mais sustentáveis ​​em relação ao meio ambiente.

O consumo de eletricidade aumentou 4% num ano, em novembro de 2021 face ao mesmo mês do ano passado. “O maior aumentou registou-se no setor dos serviços (7,1%), seguido do setor doméstico (4,0%), transportes (3,5%) e indústria (1,7%)”, revela em comunicado a ADENE – Agência para a Energia.

Conquistar a independência e comprar uma casa - ou arrendar - é o objetivo de muitos. Mas esta mudança tem custos. Há que pagar a prestação do crédito habitação ou a renda da casa. E depois ainda há as faturas dos serviços de água, luz e gás. Mas qual é o peso destas despesas com a habitação nos orçamentos das famílias? Em Portugal, estes gastos com a casa representam mesmo a maior fatia das despesas do agregado – cerca de 19,4% em 2020, segundo os dados mais recentes do Eurostat. E olhando para os 27 estados-membros, salta à vista que Portugal é mesmo o sétimo país da UE onde os custos com a casa pesam menos no total de despesas familiares.

O Governo proibiu a suspensão do fornecimento de serviços essenciais, como água, luz, gás e telecomunicações, até março de 2022, no âmbito das medidas para mitigar o impacto da pandemia da Covid-19.

No primeiro semestre de 2021, os preços médios da eletricidade doméstica na União Europeia (UE) aumentaram, em termos homólogos, para 21,9 euros/100kWh e os do gás recuaram para 6,4 euros/100kWh, segundo dados divulgados recentemente pelo Eurostat. Portugal ocupa o oitavo lugar no ranking dos preços da eletricidade (20,8 euros/100kWh) para uso doméstico e o terceiro na do gás (7,6 euros/100kWh), tendo, em ambos os casos, recuado face aos 21,2 euros e 7,8 euros registados no mesmo período de 2020.

O custo da eletricidade e do gás é para muitos portugueses um verdadeiro arrombo no orçamento familiar. Mas há pequenos truques que podem ajudar a poupar gás em casa. No artigo desta semana da Deco Alerta explicamos como é que pode ser possível reduzir o consumo de gás em casa, nomeadamente na cozinha. Para a semana apresentamos dicas mais direcionadas para a casa de banho e aquecimento. Fica atento.