Radiografia do dia

Alguns países europeus estão entre os maiores consumidores de açúcar do mundo, sendo que não está em causa apenas o consumo de açúcar não refinado, mas também os açúcares contidos em muitos dos produtos consumidos. Na Europa, o consumo anual de açúcar per capital é mais elevado na Bélgica (48,3 kg), um valor que é mais do dobro que em Portugal (22,7 kg). 

Do total de pessoas que estavam desempregadas no quarto trimestre de 2022, 57% (195,3 mil) continuaram sem emprego no primeiro trimestre de 2023, sendo que 23,3% (79,7 mil) transitaram para o emprego e 19,8% (67,7 mil) para a inatividade, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). “No mesmo período, 24,5% (39,2 mil) dos homens desempregados e 22,1% (40,6 mil) das mulheres desempregadas transitaram para o emprego”, conclui o instituto. 

Quem é que são os europeus mais asseados? Esta é uma pergunta traiçoeira, visto que está diretamente relacionada com a higiene pessoal. Mas há uma imagem que pode ajudar a dissipar algumas dúvidas: mostra quem são os europeus que tomam mais banho por dia. Os italianos lideram a lista, sendo seguidos de perto pelos… portugueses. 

Em abril, a taxa de inflação subiu na Zona Euro para 7,0%, superior à registada em março (6,9%), mas inferior à de fevereiro e janeiro: 8,5% e 8,6%, respetivamente. Em Portugal situou-se nos 6,9%. Na União Europeia (UE), o indicador voltou a recuar, tendo passado de 8,3% em março para 8,1% em abril. Em causa estão dados divulgados esta quarta-feira (17 de maio de 2023) pelo Eurostat. 

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu, este mês, voltar a subir as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, abrandando, assim, o ritmo de aumentos registado nas últimas reuniões. A principal taxa de refinanciamento está agora nos 3,75%, o maior valor registado desde outubro de 2008. Paralelamente, a inflação na Zona Euro subiu para 7% em abril. Os países da União Europeia (UE) não são, no entanto, os que têm os juros mais altos.

A Organização não Governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF) publicou o seu mais recente Índice Mundial de Liberdade de Imprensa, um relatório anual que analisa a atividade jornalística em 180 países e territórios do mundo. Portugal desceu dois lugares no ranking de 2023: ocupa agora a 9ª posição, passando de uma “situação muito boa” para o grupo de países com “uma situação satisfatória”. 

Há mais mulheres a liderar os vários bancos centrais no mundo, apesar deste ainda ser um “mundo” dominado por homens. Uma contagem recente mostra que são 22 os bancos centrais que são presididos por mulheres – uma delas é Christine Lagarde, líder do Banco Central Europeu (BCE) –, num total de 186. Será preciso mais de uma década para equilibrar “as contas”. 

Ao longo de 2022, cerca de 88.000 milionários mudaram de país, de acordo com um relatório da Henley Global Citizens. Para onde é que essas pessoas mais endinheiradas foram viver e quais foram, por outro lado, os países que perderam mais milionários? Contamos-te tudo, mas revelamos, desde já, que Portugal está no top tem dos destinos de eleição dos milionários. 

Os lucros das instituições bancárias estão a subir à medida que as taxas de juro nos empréstimos vão escalando.

E assim há quatro anos seguidos. Em 2022, a carga fiscal sobre o trabalho voltou a subir em Portugal, que é o 9º país da OCDE onde o IRS e as contribuições sociais entregues por trabalhadores e empregadores mais pesam nos salários. Em causa estão dados que constam no relatório anual "Taxing Wages", publicado recentemente pela OCDE.

Há no ranking das 25 cidades mais procuradas pelas pessoas mais ricas do mundo para comprar casa uma metrópole portuguesa. Lisboa ocupa o 20º lugar do Barnes Index City 2023, tendo subido quatro posições face à lista do ano passado. A tabela é liderada por Paris, que em 2022 ocupava a quinta posição. A capital francesa destronou, de resto, a cidade norte-americana de Miami, que este ano ocupa o segundo lugar.

Mais de 7% dos trabalhadores na União Europeia (UE) trabalharam pelo menos 49 horas por semana em 2022. A conclusão é do Eurostat, que revela, a propósito do Dia do Trabalhador, que a percentagem de trabalhadores portugueses com horários de trabalho longos – de pelo menos 49 horas semanais – era das mais elevadas entre os Estados-membros da UE. 

A taxa de desemprego parece estar a estabilizar em Portugal, tendo sido de 6,9% em março, o mesmo valor que em fevereiro. É, no entanto, muito superior à registada em março do ano passado: 5,8%. Em causa estão dados provisórios divulgados esta terça-feira (2 de maio de 2023) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os residentes na Suíça precisam “apenas” de 15 anos e três meses para ganhar um milhão de euros, bem mais, por exemplo, que os cidadãos portugueses (83 anos e sete meses). Em causa está um estudo da Picodi que se baseou na soma de todos os rendimentos líquidos, em média, recebidos por um funcionário.

Os indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico voltaram a aumentar em abril, tendo a confiança subido na construção, obras públicas e serviços e recuado na indústria transformadora e comércio. Em causa estão dados divulgados esta quinta-feira (27 de abril de 2023) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A subida em flecha da taxa de inflação, acompanhada pelo aumento das taxas de juro, que fez disparar, por exemplo, as taxas Euribor e consequentemente a prestação a pagar ao banco pelo crédito habitação, está a encurtar o poder de compra das famílias. Portugal é, de resto, o segundo país da OCDE onde o poder de compra mais caiu, tendo recuado 4,14% entre o quarto trimestre de 2019 (antes da pandemia) e o terceiro trimestre de 2022. 

Em fevereiro de 2023, o endividamento das famílias recuou pelo quinto mês consecutivo – está a diminuir, em termos mensais, desde outubro –, tendo decrescido 0,2 mil milhões de euros face a janeiro para um total de 151.875.8 mil milhões de euros (152.071.05 mil milhões de euros no primeiro mês do ano), segundo dados divulgados recentemente pelo Banco de Portugal (BdP).

O cenário parece estar a mudar nos EUA. Pela primeira vez, mais da metade dos millennials possui uma casa, tendo a taxa de aquisição de habitação atingido 51,5% em 2022, segundo dados dos Censos dos EUA. Há ainda, contudo, uma grande franja da população millennial – pessoas nascidas entre 1981 e 1996 – que teme não conseguir comprar casa no país.

Portugal é, sem dúvida, um país de proprietários, em que a cultura de ter casa própria ganha força quando comparada com a de ser inquilino. Não é, no entanto, o país com mais donos de casas na Europa. A liderar esse ranking estão Kosovo (97,8%), Albânia (96,3%) e Roménia (95,3%), onde o número de proprietários ultrapassa a barreira dos 95%. Em Portugal, há 78,3% de pessoas que detém casa própria. 

Até há bem pouco tempo, a China era considerada o país mais populoso do mundo. Mas esta realidade está a mudar. De acordo com as estimativas mais recentes da ONU, a população total da Índia está a crescer a alta velocidade e prestes a ultrapassar a população da China.

Entre 1999 e 2028, a economia portuguesa acumula um crescimento de apenas 42,1%, o que representa uma taxa média anual na ordem dos 1,2%, inferior à do Haiti ou do Tonga, por exemplo. Portugal é, de resto, a 13ª economia mais lenta do mundo. Em causa estão projeções (até 2028) publicadas recentemente pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê que o PIB português só aumente 1% em 2023.

Há em Portugal mais de 131 mil unidades de produção para autoconsumo (as chamadas UPAC) de energia, que são sobretudo instalações fotovoltaicas diretamente ligadas a um consumidor. É em Guimarães que existem mais, são 3.650 instalações. Seixal e Vila Nova de Famalicão completam o pódio, ocupando o segundo e terceiro lugares do ranking, com 3.192 e 3.190 UPAC, respetivamente.

Em 2021, a remuneração média de uma pessoa dos 35 aos 44 anos (1.510 euros) era superior em 19,6% à de um jovem adulto dos 25 aos 34 anos (1.263 euros). Esta é uma das conclusões a retirar do mais recente boletim do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) sobre remunerações por trabalhador, cujas estatísticas foram elaboradas com base em informação da Autoridade Tributária e respeitando a cerca de quatro milhões de trabalhadores.