Antiga residência de férias da família real vai renascer como hotel no âmbito do programa Revive.
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Grupo Hotéis Turim vai pagar 11,6 milhões pela reabilitação do Paço Real de Caxias
Revive

O Paço Real de Caxias, em Oeiras (Lisboa) – foi construído em meados do século XVII por iniciativa do Infante D. Francisco de Bragança e foi concluído pelo futuro rei D. Pedro V, que o utilizou como residência de férias da família real –, vai ser tranformado em hotel. O Grupo Hotéis Turim, que ganhou a concessão para a reabilitação e exploração do imóvel, vai investir 11,6 milhões de euros na conversão do mesmo.

O contrato de concessão para a reabilitação e exploração do Paço Real de Caxias como estabelecimento hoteleiro, no âmbito do programa Revive, foi assinado esta segunda-feira (2 de março de 2020) com a concessionária Imobimacus - Sociedade Administradora de Imóveis, SA, do Grupo Hotéis Turim.

“O imóvel é entregue por 50 anos à empresa que apresentou a proposta vencedora no concurso, que deverá pagar ao Estado uma renda anual de 216 mil euros pela concessão, e assegurar o investimento de recuperação do imóvel estimado em cerca de 11,6 milhões de euros”, refere o Governo em comunicado, adiantando que o hotel “beneficiará de uma localização excecional, em frente à linha de costa”. Terá cerca de 120 quartos e de deverá abrir portas em 2022.

Em causa está um “imóvel histórico” no qual de destacam, por exemplo, “as esculturas nos jardins, os tetos pintados e os azulejos azuis e brancos na fachada do edifício principal”. 

“O Paço Real de Caxias foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1953. Teve utilizações diversas depois da utilização original como residência real de férias, tratando-se de um imóvel da Defesa Nacional, que está desafeto do domínio público militar, por já não ter função útil nesse enquadramento, desde 1994”, lê-se na nota.

De acordo com o Executivo, o Paço Real de Caxias é um dos 33 imóveis inscritos na primeira fase do programa Revive, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Economia, Cultura e Finanças com a colaboração das autarquias locais. 

“(...) Atualmente o Revive integra um total de 49 imóveis, dos quais 21 se localizam na região interior do país. Até ao momento foram lançados concursos para a concessão de 21 imóveis no Revive, tendo sido adjudicadas 14 destas concessões, que representam um investimento total estimado em cerca de 118 milhões de euros e rendas anuais na ordem dos 2,367 milhões de euros”, conclui o Governo.

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