O valor médio da avaliação bancária, realizada no âmbito da concessão de crédito à habitação, aumentou 0,5% em junho face a maio – o equivalente a cinco euros por m2 – e 3,4% em termos homólogos, situando-se nos 1.065 euros por m2. Trata-se do valor mais elevado desde dezembro de 2011.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), “a Área Metropolitana de Lisboa (AML), com um aumento de 1,2% (1.291 euros por m2), foi a que mais contribuiu para a variação do agregado”. Face ao período homólogo, “os aumentos mais expressivos foram observados na região do Algarve (4,9%) e na Região Autónoma da Madeira (4,5%)”.
No caso dos apartamentos, o valor médio de avaliação bancária situou-se em 1.105 euros por m2 em junho, mais 0,2% que em maio. “A AML, ao passar de um valor médio de 1.277 euros por m2 em maio para 1.286 euros por m2 em junho (variação de 0,7%), foi determinante na variação do valor médio do país”, refere o INE, salientando que em termos homólogos o valor médio de avaliação dos apartamentos aumentou 2,5%.
Já as moradias viram o valor médio de avaliação bancária aumentar dez euros por m2, para 992 euros por m2, em junho face a maio. “Face ao período homólogo, o valor médio das moradias aumentou 4,3% em junho (aumento de 4,1% em maio)”, conclui o INE.
Crédito à habitação: valor médio de avaliação bancária desce face a julho
O valor médio de avaliação bancária para efeitos de crédito à habitação fixou-se em 1.036 euros por m2 em agosto, menos três euros por m2 (0,3%) que em julho e mais quatro euros por m2 (0,4%) que no período homólogo.
Crédito à habitação: avaliação bancária sobe para níveis históricos
O preço médio a que os bancos avaliam as casas aquando da concessão de crédito à habitação voltou a subir em abril, mês em que se verificou a maior subida dos últimos anos. O metro quadrado (m2) foi avaliado em 1.016 euros, superior em 2,6% face ao período homólogo.
bancos avaliam casas muito abaixo do valor de mercado, acusa reis campos
os bancos estão a avaliar as casas, que constituem "uma fatia importante" das garantias reais entregues ao sistema financeiro, "em um quarto do valor normal do mercado", acusa o presidente da confederação portuguesa da construção e do imobiliário (cpci). "é intolerável que um banco atribua a um imóvel um preço inferior em 75% ao que definiu há apenas três anos", cita o site dinheiro vivo
Direito ao esquecimento no crédito habitação: lei em consulta pública
O Governo vai submeter a consulta pública a regulamentação do chamado “direito ao esquecimento”, medida que pretende impedir a penalização de pessoas que tenham tido doenças graves, como cancro ou VIH, no acesso a crédito habitação e seguros de vida. A legislação existe desde 2021, mas só agora se prepara a sua aplicação prática.
Crédito habitação: juros baixam e prestação média mantém-se em julho
A taxa de juro implícita no crédito habitação em Portugal caiu para 3,385% em julho, confirmando a tendência de descida que se verifica desde o início do ano. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 2,951% em junho para 2,897% em julho, oferecendo condições mais favoráveis para quem procura financiamento habitacional.
Crédito habitação: intermediários crescem 30% e ultrapassam bancos
Pedir crédito habitação diretamente no balcão dos bancos está a cair em desuso, em Portugal. Cada vez mais famílias recorrem aos intermediários de crédito, que trabalham lado a lado com a banca. Se em 2019 apenas 9,2% dos empréstimos para comprar casa passava por estes profissionais, em 2024 já era mais de metade de metade (57%), segundo dados do Banco de Portugal.
Crédito malparado: Marcelo promulga diploma de novas regras de gestão
O Presidente da República promulgou esta quarta-feira (13 de agosto de 2025) um diploma que introduz novas regras de gestão do crédito malparado pelas instituições financeiras com o objetivo de os bancos lidarem melhor com os créditos não produtivos.
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