O valor médio de avaliação bancária das casas para efeitos de crédito à habitação foi 1.196 euros por metro quadrado (m2) em agosto. Trata-se de um aumento de nove euros (0,8%) face a julho e de 74 euros (6,6%) face ao mesmo mês do ano passado, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os dados são esclarecedores: desde março de 2017 que o valor médio das casas para os bancos está a aumentar, estando atualmente no valor mais elevado dos últimos dez anos – desde setembro de 2008, o último ano em que há dados, que não eram tão elevados.
No que diz respeito aos apartamentos, o valor médio de avaliação bancária aumentou para 1.252 euros por m2, mais nove euros que em julho e mais 6,7% que no período homólogo. No caso das moradias, o valor médio da avaliação disparou para 1.102 euros por m2, mais 12 euros que em julho e mais 5,6% que em agosto do ano passado.
“A nível regional, a maior subida para o conjunto da habitação registou-se na Região Autónoma da Madeira (2,4%) e a de menor intensidade no Norte (0.7%)”, explica o INE. “A taxa de variação homóloga mais elevada para o conjunto das avaliações verificou-se no Algarve (9,6%) e a menor no Alentejo (3,6%)”, concluiu.
De referir que na Área Metropolitana de Lisboa (AML) a avaliação bancária das casas atribuída para efeitos de concessão de crédito à habitação continuou a subir em agosto, atingindo os 2.216 euros por m2. Uma subida que se deve, no entanto, ao aumento verificado nas cidades periféricas da capital, já que em Lisboa cidade o valor recuou 41 euros por m2 num mês (passou de 2.216 euros por m2 em julho para 2.175 euros por m2 em agosto).
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