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Vitória de Portugal no Mundial tem impacto económico de 678 milhões
GTRES

A vitória de Portugal no Campeonato do Mundo de futebol – realiza-se na Rússia de 14 de junho a 15 de julho – traria um retorno económico de 678 milhões de euros, o que equivale a um gasto de 65 euros por cada português ao longo de 50 dias.

Em causa está um estudo publicado do Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM). Segundo a Lusa, que se apoia no mesmo, se a Seleção Nacional não passar a fase de grupos o impacto seria “apenas” de 333 milhões de euros, ou 32 euros por cada português ao longo de 34 dias.

O impacto divide-se em várias áreas, das quais se destacam o consumo em casa, que ascende a 35%, a restauração (15%), a publicidade (22%), as apostas online e o prémio monetário do desempenho (ambas 6%).

O cenário mais otimista maximiza o rendimento ao longo dos três jogos de preparação – um já se realizou, Portugal empatou com a Tunísia a dois golos – e os sete encontros da prova, num cenário em que o impacto aumenta “à medida que a competição avança”, visto que também aumenta “a atenção dos adeptos”. 

No pior resultado possível, o impacto é ainda assim de 127 milhões de euros durante o estágio que antecede a prova e de 198 milhões pela participação na fase de grupos, sendo que acresce ainda um retorno de dez milhões de euros pelo decurso da prova sem a formação de Fernando Santos, escreve a Lusa.

De acordo com o IPAM, as receitas vão contribuir para vários setores e entidades, como por exemplo “a Federação Portuguesa de Futebol, agências de publicidade, agências de meios, empresas de ‘catering’, transportes, hotelaria, cafés, restaurantes, segurança, limpeza, polícia, empresas de apostas, meios de comunicação social, gasolineiras, marcas desportivas, cervejeiras, hipermercados, entregas de comida ao domicílio, tabaqueiras, agências de viagens e hotelaria”.

De referir que o estudo teve por base o modelo de previsão económica desenvolvido pelo UKSport, sendo que “a fiabilidade das previsões originadas com este modelo tem variado entre os 64 e os 79% dos valores reais” após os eventos se realizarem.

O modelo científico utilizado pelo IPAM acrescentou ainda várias variantes, nomeadamente a “definição de quatro momentos distintos de impacto, caracterização e quantificação dos indicadores económicos, a relação com a realidade social e económica do país, e introdução do fator de relação associado ao poder de compra”.

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