
A produção de energia elétrica está na agenda do dia por bons e maus motivos. Portugal deixou de incluir o carvão como fonte de energia em dezembro e, nesse mesmo mês, atingiu-se um novo marco no que diz respeito à produção de eletricidade a partir de fontes renováveis – representou 73% do total. Mas, por outro, os preços da eletricidade têm estado a subir um pouco por toda a Europa e Portugal não é exceção.
Um marco histórico foi alcançado em dezembro: Portugal deixou de produzir eletricidade a partir do carvão, devido ao encerramento no final do mês de novembro da última central termoelétrica a carvão, a central do Pego, refere a ADENE – A Agência para a Energia no boletim enviado às redações esta quarta-feira (dia 5 de janeiro de 2022).
E este não é o único destaque a assinalar no passado mês de dezembro. Segundo as contas da ADENE, 73% da produção de energia elétrica teve origem em fontes renováveis, sendo este o terceiro maior valor do ano, apenas superado pelos meses de fevereiro (88,6%) e março (78,4%).

E que fontes renováveis produziram mais e menos energia elétrica em dezembro? A energia eólica representou 42,7% do total da energia elétrica produzida, o valor mais alto registado no ano de 2021. A energia hídrica representou 21,5%, a biomassa 6,5% e o solar fotovoltaico 2,3% (o segundo valor mais baixo do ano), refere a agência para a energia.
Note-se que a produção de energia elétrica por fontes não renováveis representou 27% do total da eletricidade produzida: 26,5% por via das centrais térmicas a gás natural e 0,5% pela restante térmica não renovável.
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