Montante investido em certificados de aforro subiu 12% em termos homólogos em abril, mas registou o 6º mês seguido de recuos em cadeia.
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Certificados de aforro
Banco de Portugal
Lusa
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O montante investido em certificados de aforro subiu 12,0% em termos homólogos em abril, para 33.967,32 milhões de euros, mas registando o sexto mês consecutivo de recuos em cadeia.

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira (22 de maio de 2024) pelo Banco de Portugal (BdP), entre novas entradas (emissões) e saídas (resgates) de dinheiro em certificados de aforro observadas ao longo de março, o saldo destes títulos de dívida pública subiu 3.643,3 milhões de euros face a abril do ano passado.

Em cadeia, o saldo destes títulos de dívida pública recuou 28,3 milhões de euros, o equivalente a uma queda de 0,083% face a março.

Após uma forte procura, impulsionada com a subida das Euribor, os certificados de aforro começaram a perder o interesse dos aforradores quando, em junho do ano passado, a série de certificados em comercialização ('série E') foi substituída pela 'série F', com uma taxa de juro mais baixa.

Apesar da mudança de série, as entradas de dinheiro continuaram a ser superiores às saídas até outubro, com o saldo a atingir então os 34.071 milhões de euros, o valor mais elevado da série disponibilizada pelo BdP (que recua a dezembro de 1998).

De referir que, ao longo desta série, o valor mais baixo em certificados de aforro foi registado em novembro de 2012, quando Portugal estava a cumprir o plano de resgate e a taxa de desemprego disparou, contabilizando-se então 9,7 mil milhões de euros em investimento nestes títulos.

Relativamente aos certificados do tesouro, os dados do BdP mostram que o seu valor total recuou em abril para 10.488 milhões de euros, abaixo do mês anterior (10.587 milhões de euros) e longe dos 13.029,0 milhões de euros contabilizados em abril do ano passado.

Segundo os dados estatísticos da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP, as emissões de novos certificados do tesouro foram de apenas três milhões de euros em março e de seis milhões nos primeiros dois meses, enquanto as saídas (resgates) totalizaram 106 milhões e 348 milhões de euros nos dois períodos em análise, respetivamente.

Os dados estatísticos do IGCP relativos a abril não estão ainda disponíveis.

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