“Com uma área total de 250.000 metros quadrados (m2), dos quais 60.000 cobertos, a Exponor [localizada em Leça da Palmeira, Matosinhos] é constituída por seis pavilhões (…) que (…) totalizam 45.000 m2 de área expositiva coberta”, lê-se no site do parque de exposições. Parque esse que deverá ter a “companhia” de um hotel e de áreas de comércio e escritórios, sendo essa a informação que consta num master plan já aprovado.
Segundo o Expresso, o projeto de desenvolvimento imobiliário previsto para os terrenos da Exponor, já aprovado pela Câmara Municipal de Matosinhos (CMM), prevê a construção de um hotel com 149 quartos, de áreas de comércio e de escritórios, mantendo-se a área de exposições e serviços já existente.
O relatório e contas do primeiro semestre de 2024 do fundo Nexponor, que está em liquidação e é gerido pela sociedade gestora Fundbox – detém os ativos da Exponor, avaliados em 55 milhões de euros –, indica que o master plan em causa foi aprovado a 11 de abril de 2024, tendo sido assinado um acordo por escritura pública com a CMM e os restantes proprietários a 19 de abril”.
Sem adiantar mais detalhes do processo, o Departamento de Urbanismo da autarquia confirmou à publicação que a operação urbanística teve luz verde.
O master plan elaborado pelo fundo Nexponor, segundo escreve o Expresso, prevê a “construção de uma área comercial com cerca de 15.000 m2 de área bruta de construção e respetivo estacionamento”, a “edificação de uma área de 15.000 m2 destinada a serviços e escritórios” e ainda a “construção de um hotel com capacidade de 159 quartos dotado de grandes áreas para apoio das feiras e do centro de conferências”.
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