Desde 2016, foram vendidos ativos penhorados no valor de 7,6 mil milhões, 97% dos quais referentes a património imobiliário.
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Bens penhorados
Anabela Veloso, bastonária da Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução Créditos: imagem retirada do site da Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução

Desde 2016, ano em que foi lançado, o e-leilões vendeu 7,6 mil milhões de euros em bens penhorados, sobretudo imóveis. Foram realizados ao todo, até 2024, 92.536 leilões, o que dá uma média de 10 mil por ano. Imóveis (64%), direitos, como heranças e quotas de sociedades (14%), e veículos e mobiliário (7%) foram os ativos mais licitados, mas, em procura e em valor, o imobiliário lidera de forma destacada.

Segundo o Expresso, no período em causa, ou seja, em nove anos, foram vendidos ativos penhorados no valor de 7,6 mil milhões, 97% dos quais referentes a património imobiliário. As licitações (cerca de 132 mil por ano) direcionaram-se maioritariamente para os imóveis (absorveram 78,5% do bolo global), escreve a publicação, salientando que nos anos mais recentes o valor dos ativos penhorados e leiloados tem oscilado entre 550 milhões e 650 milhões de euros. 

Cita pelo semanário, Anabela Veloso, bastonária da Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução (OSAE), revelou que quer mais organismos públicos a aproveitar a plataforma e-leilões, podendo os solicitadores encaminhar para lá imóveis de heranças ou divórcios. Isto com o objetivo de facilitar a vida aos cidadãos. 

A plataforma é “boa para os exequentes, mas também para os executados, porque muitas das vezes o imóvel é vendido por um valor acima da dívida”, adiantou. 

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