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O Governo e os parceiros sociais iniciam esta quinta-feira (dia 29) a discussão do aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) para o próximo ano – de 530 para (eventualmente) 557 euros. A reunião plenária da Comissão Permanente de Concertação Social foi convocada pelo Ministério do Trabalho e visa a discussão do segundo Relatório de Acompanhamento do Acordo sobre a Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG) 2016 e o início de discussão da atualização desta remuneração para 2017.

O relatório trimestral sobre o SMN foi apresentado aos parceiros sociais há duas semanas pelo secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, que considerou que o aumento da remuneração que ocorreu em janeiro, para 530 euros, não terá prejudicado o emprego.

O governante sustentou a sua afirmação referindo o número de novos inscritos na Segurança Social, que chegaram aos 508,5 mil no primeiro semestre deste ano, acima dos de 489,7 mil verificados nos primeiros seis meses do ano passado, escreve a Lusa.

Os parceiros sociais ficaram de analisar o relatório, considerado um documento de continuidade, e de apresentar contributos.

De acordo com o relatório do Governo, em junho havia 627 mil trabalhadores a receber o SMN, menos 4.000 que em abril, mas a proporção de 19% em relação ao total de assalariados manteve-se.

De referir que o SMN foi aumentado em janeiro de 505 para 530 euros, o que representa uma subida nominal de 5% e um aumento real de 3,7%. Em discussão está agora a subida de 530 para 557 euros, sendo que a CGTP reclama um aumento para 600 euros e a UGT para 565 euros.

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