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Os funcionários públicos que recebem o salário mínimo e que têm direito a progredir já este ano na carreira vão passar a ganhar 635 euros. A garantia foi dada pelo secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, no final de uma reunião no Ministério das Finanças com a secretária de Estado da Administração Pública, Fátima Fonseca.

"O Governo disse-nos que estaria em condições, pela via interpretativa da regra dos 28 euros, de aplicar aos trabalhadores com salário mínimo e com dez créditos de avaliação de desempenho, a colocação na quarta posição remuneratória e não na terceira", afirmou o dirigente sindical, citado pela Lusa.

Quer isto dizer que os assistentes operacionais da administração pública que tenham obtido dez créditos nos últimos anos na avaliação de desempenho vão passar a ganhar 635,07 euros em vez de 583,58 euros. Trata-se de um aumento de cerca de 50 euros.

Para operacionalizar a medida "e corrigir a gritante injustiça", disse José Abraão, o Executivo de António Costa irá enviar até ao final da semana novas instruções aos serviços. Depois, essas instruções deverão ser consagradas "com caráter definitivo" no decreto-lei de execução orçamental, acrescentou.

A FESAP assinou ainda um compromisso negocial para 2019 com várias matérias para discutir ao longo do ano, entre as quais formação profissional ou sistema de avaliação de desempenho. A primeira reunião ficou marcada já para o dia 26 de fevereiro.

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