
As progressões na carreira dos funcionários públicos serão pagas “assim que possível”, isto porque há serviços que não vão conseguir processar o acréscimo salarial já em janeiro. Em alguns casos a progressão será paga só em fevereiro, ou nos meses seguintes, com retroativos.
A lei do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) prevê que a progressão seja paga ao longo de dois anos, de forma faseada, sendo os primeiros 25% pagos com o salário de janeiro, escreve a Lusa. Ainda assim, fonte oficial do Ministério das Finanças explicou que “o processamento salarial não é centralizado e que, sendo os próprios serviços a fazê-lo, nalguns casos, [a progressão] será paga só em fevereiro ou nos meses seguintes, mas sempre com retroativos a janeiro".
Segundo a Direção Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), que também já veio prestar esclarecimentos sobre o assunto, o processamento será feito "o mais cedo possível, a fim de acautelar as legítimas expectativas dos trabalhadores". "Para processar as alterações de posicionamento que devam ter lugar não é necessário aguardar a resolução de todas as situações eventualmente duvidosas, que deverão ser processadas à medida que sejam esclarecidas", acrescentou a DGAEP.
De recordar que o descongelamento das progressões na carreira da administração pública é um dos temas a discutir nas reuniões que decorrem esta quarta-feira (17 de janeiro) entre a secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Fátima Fonseca, e as três estruturas sindicais.
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