Mudar de emprego é sempre uma das grandes resoluções de ano novo. E o melhor mesmo é não esperar mais e começar desde já a investir numa estratégia que te permita encontrar o trabalho que ambicionas. O LinkedIn é a mais poderosa rede social profissional do momento e pode dar uma ajuda nessa tarefa. Mas é preciso saber usá-la corretamente, o que implica pensar e construir a tua marca pessoal para te destacares aos olhos dos potenciais empregadores.
A Adecco Portugal sugere as cinco melhores formas de tirar o máximo partido do LinkedIn para encontrar (e conseguir) um emprego à medida das ambições. Eis os truques, reproduzidos na íntegra:
1. Construir a marca pessoal e melhorar o perfil no LinkedIn
Para utilizar o LinkedIn em todo o seu potencial, segundo a Adecco, deves começar por ser cuidadoso na configuração do perfil porque, certamente, os potenciais empregadores vão visualizar a tua presença no LinkedIn e, muito provavelmente, toda a tua presença nas redes sociais.
Antes de mais, para ser um perfil atrativo, pensa na tua marca pessoal. Uma definição sucinta e expressiva do que é o personal branding é a que Jeff Bezos, CEO da Amazon, diz ser “o que as pessoas dizem sobre ti quando não estás na sala". No fundo, como gostarias de ser visto a nível profissional, ou o que os teus colegas e líderes pensariam sobre ti na tua ausência?
Para revelar esta identidade única e as mais-valias que podes trazer à organização, constrói o teu perfil respondendo a estas questões: Qual é o meu foco? Sou honesto na exposição das minhas competências e ambições? Como contar a minha história e projetos de forma genuína, sintética e atrativa? Sou coerente e consistente no meu percurso e ambições? Pondera as respostas a estas questões e torna o teu perfil atrativo para potenciais empregadores, colocando conteúdos valiosos relacionados com o teu campo profissional.
Utiliza a mesma estratégia para as publicações: se as publicações tiverem impacto nos teus contactos, começarás a ter mais seguidores, gostos e o teu perfil acabará por ser visto por mais pessoas. Isto significa que os recrutadores do teu segmento de atividade terão mais probabilidade de “tropeçar” no teu perfil. Se gostarem do que veem, aumenta muito as oportunidades de seres contactado se tiverem uma posição adequada ao teu perfil.
Se a tua profissão é passível de ser desempenhada fora do país, deverás eleger o inglês como língua de comunicação no perfil, o que permitirá alargar a possibilidade de encontrar o emprego que ambicionas.
2. Seguir empresas-alvo
Se procuras uma posição numa empresa específica, ou se conheces algumas organizações de topo para as quais gostarias de trabalhar, segue essas empresas no LinkedIn: é essencial estar a par das notícias e atividade de mercado da organização e, obviamente, poderás aceder às publicações de vagas que possam estar disponíveis de forma muito mais imediata, o que garante a possibilidade de seres uma das primeiras pessoas a candidatar-se.
Além de seguir as empresas, é recomendável que sigas também os líderes do segmento de mercado em que pretendes trabalhar. Os gestores e líderes publicam frequentemente nos seus perfis vagas prioritárias, pelo que este tipo de ligação ajuda a que estejas atento a quaisquer posições que possam adequar-se ao teu perfil.
3. Usar o LinkedIn para preparar entrevistas
Muitos empregadores utilizam o LinkedIn para pesquisar candidatos antes de chamarem alguém para uma entrevista, mas o candidato também pode utilizar a plataforma em seu proveito nestas situações. Se fores chamado para uma entrevista, antes de a realizar, consulta as últimas publicações do LinkedIn da organização para descobrir que atualizações importantes podem ser relevantes para a tua conversa durante a entrevista. Fazer este tipo de pesquisa irá mostrar ao teu potencial empregador que tens interesse em preencher a vaga disponível, mas também que te importas com a empresa como um todo.
4. Aderir a grupos no LinkedIn
Os grupos do LinkedIn são uma das melhores formas de interagir com outros profissionais da sua área. Por exemplo, se estiveres interessado numa carreira profissional em contabilidade fora de Portugal, podes juntar-te a um grupo de profissionais de contabilidade do país onde gostarias de trabalhar. Não só conhecerás as tendências dos mercados locais, formação e notícias, mas também poderás aceder às partilhas sobre vagas de emprego.
5. Ativar alertas de emprego
Para garantir que nunca perdes uma oportunidade, cria alertas de emprego personalizados no LinkedIn: assim que os ativares, receberás notificações de novas vagas que correspondem às tuas competências no separador de notificações. Podes criar alertas de emprego para empresas, locais ou postos de trabalho específicos.
‘Hub’ tecnológico nasce em Gondomar e vai gerar mil novos empregos qualificados
A holandesa Metyis vai construir um ‘hub’ tecnológico em Gondomar (Porto), prometendo criar “cerca de mil novos empregos diretos altamente qualificados” neste município.
Imobiliário é dos setores com mais ofertas de emprego por satisfazer
A mediação imobiliária foi um dos setores que melhor resposta conseguiu dar à pandemia da Covid-19, sendo que os dados mais recentes do Banco Central Europeu (BCE) apontam para que a procura de casa na Europa vai continue intensa. O setor das atividades imobiliárias foi, no entanto, um dos que teve mais ofertas de emprego, em outubro, que ficaram por satisfazer. O mesmo acontece com o ramo da construção, que também dá sinais de estar resiliente.
Criação de emprego cresce na pandemia impulsionada pelo setor público
Que setores de atividade estão a ser responsáveis pela criação de mais emprego em Portugal em tempos de pandemia? No terceiro trimestre de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020 e de 2019, a lista é liderada pelas Forças Armadas, que registaram o maior aumento da década. Seguem-se os titulares de cargos políticos chefes e gestores executivos (dos setores público e privado).
Ter segundo emprego e trabalhar por conta própria é a nova tendência
Há cada vez mais pessoas a optar por ter dois trabalhos (um segundo emprego). Isto ao mesmo tempo que o número de Trabalhadores por Conta Própria (TCP) disparou para o valor mais alto desde 2011. Em causa estão relativos ao segundo e terceiro trimestres do ano.
Quanto custa às empresas em Portugal cada hora de trabalho?
Em 2023, as empresas portuguesas gastaram, em média, 17 euros por cada hora trabalhada – incluindo custos salariais e outros gastos, como impostos e contribuições sociais –, segundo dados divulgados recentemente pelo Eurostat. Trata-se de um valor muito inferior ao registado na média da União Europeia (UE) e da Zona Euro: 31,8 e 35,6 euros, respetivamente. Portugal é, de resto, um dos países onde o valor é mais baixo (o 10º entre os Estados-membros da UE).
Custos das empresas com salários sobem 5,5% em Portugal no 4º trimestre
No quarto trimestre de 2023, os custos do trabalho por hora aumentaram 3,4% na Zona Euro, 4% na União Europeia (UE) e 5,7% em Portugal, face ao período homólogo, segundo dados do Eurostat. De referir que há duas grandes componentes nesses custos: os salários e os outros encargos. Relativamente aos ordenados, subiram 3,1% na Zona Euro e 3,8% no conjunto da UE em termos homólogos. Em Portugal, o crescimento foi ligeiramente superior: 5,5%.
Livro verde sobre relações laborais: o que é
O nosso quotidiano, enquanto sociedade, está muito diferente do que era noutras décadas, nomeadamente no século passado. A revolução digital tem-se sentido nos últimos anos. Atualmente, a inteligência artificial e a automação estão a transformar o mercado trabalho.
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