
A construção, um dos setores que estava mais alavancado em Portugal, reduziu a dívida à banca em 10,5 mil milhões de euros desde a chegada da troika. Por outro lado, as atividades imobiliárias reduziram o seu endividamento 13%, menos 3,5 mil milhões de euros. Ou seja, mais de metade do total da dívida das empresas privadas, que entre junho de 2011 e junho de 2016 baixou 20,4 mil milhões, segundo mostram os últimos dados do Banco de Portugal.
A totalidade das empresas privadas portuguesas devia 281 mil milhões de euros em junho de 2015. Cinco anos depois e após o programa de ajustamento da troika, esse valor recuou para 261 mil milhões, escreve o Jornal de Negócios, frisando que esta redução deve-se em grande parte à construção, cujo endividamento, nesse período, caiu de 40 para perto de 30 mil milhões de euros
Nestes cinco anos, segundo indica o diário, o malparado do setor quadruplicou, representando agora quase 36% da sua dívida total.
O imobiliário foi outro setor que aproveitou para desalavancar com a crise. As atividades imobiliárias reduziram o seu endividamento em 13%, menos 3,5 mil milhões de euros.
Já os setores da electricidade, gás e água (mais 7,1 mil milhões de euros); e transportes e armazenagem (1,8 mil milhões) foram os que viram nestes cinco anos o seu endividamento mais aumentar.

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