Construtora e promotora do Norte, há 30 anos no mercado residencial, tem vários empreendimentos concluídos, uns a acabar e outros no início.
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Vender casas em planta? A Coslos decidiu que não e explica porquê
Coslos

Presente no mercado residencial na zona do Porto há mais de três décadas, a Coslos – Empreendimentos Imobiliários Lda. tem atualmente vários projetos imobiliários concluídos, outros em fase de conclusão e também alguns em início de construção. Mas na promoção de novos empreendimentos não segue o modelo mais em voga no mercado imobiliário nos dias que correm, de comercializar os imóveis em planta. Esta empresa do Norte constrói primeiro, conclui os edifícios na totalidade, espera que todo o processo de licenças esteja em dia e só então inicia a fase de venda dos apartamentos.

Segundo diz Manuel Ferreira, sócio da Coslos, ao idealista/news, “sempre fizemos assim”, porque “encaramos o investimento a longo prazo”, explicando que “temos capitais próprios que permitem aguentar o investimento, três a quatro anos”.

Num momento em que os preços dos materiais de construção e a mão de obra fizeram disparar o preço final da construção, a empresa com sede no Porto entende que as vantagens deste modelo são enormes, uma vez que muitos promotores e construtores  venderam casas em planta por preços que vão ter dificuldades em cumprir. Ou, então, vão perder dinheiro.

Edifícios Boavista I e II encontram-se em diferentes fases

Terminada a construção do Boavista I – localizado no início da Rua da Boavista, próximo do Hospital Maria Pia e que se encontra em fase final de comercialização (falta vender um apartamento) -, a Coslos está agora a concluir a construção do Boavista II, que fica a poucos metros de distância do primeiro.

Vender casas em planta? A Coslos decidiu que não e explica porquê
Coslos

Os edifícios Boavista I, com 34 habitações, tipologias T1, T2 e T3, e três lojas, e o edifício Boavista II, apresentam fachadas idênticas e são dois projetos de arquitetura do atelier Germano Castro Pinheiro.

Com um total de 46 apartamentos e tipologias entre os T1 e os T4 - áreas entre os 75/80 m2 (T1), 120 m2 (T2), 150 m2 (T3) e 230 m2 (no caso de um dos T4) - Manuel Ferreira indica que a comercialização do empreendimento Boavista II deverá iniciar-se apenas no segundo trimestre de 2022.

Comercialização de casas novas sem visitas a andar-modelo

E entretanto é possível fazer reservas das casas? Sim, confirma o responsável. Mas os clientes interessados - que, segundo diz, incluem muitos dos compradores dos anteriores empreendimentos - só poderão visitar os apartamentos no início da fase de comercialização, ou seja, com a obra concluída.

“Esta forma de atuar é a melhor garantia para o comprador”, destaca. Isto porque, o cliente “ao visitar os nossos empreendimentos, não visita o andar modelo, mas a habitação que pretende, não existindo dúvidas quanto a áreas ou a qualidade dos acabamentos”.

Manuel Ferreira destaca que são “os clientes que passam a mensagem a familiares e amigos e que sempre que precisam de um imóvel não hesitam e procuram os nossos empreendimentos que estejam em comercialização”.

Novos apartamentos à venda com preços médios de mercado

Por isso, enquanto não se iniciar a comercialização do empreendimento também não é possível saber quanto custa um apartamento no Boavista II. No entanto, Manuel Ferreira assegura que os valores que vão ser praticados “são os preços médios, semelhantes aos que correm no mercado”.

Para o empresário, a garantia dada é que a Coslos “fornece imóveis de qualidade, com toda a transparência e segurança”. Destaca ainda a vantagem da empresa construir os seus empreendimentos “com pessoal e equipamentos próprios", o que no seu entender "é também um garante no apoio futuro, porque conhece o que construiu”.

A Coslos é uma sociedade por quotas, de cariz familiar, dedicada à construção civil e promoção imobiliária. Foi fundada em 1996 e teve origem na Manuel Ferreira, empresa de nome individual, cujo fundador é o sócio maioritário da Coslos.

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