Procura por obras residenciais aumentou e pandemia funcionou "como catalisador", contribuindo "para uma diferente perceção da casa".
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Obras em casa
MELOM

Foram muitos os portugueses que, com a pandemia, decidiram fazer obras em casa, que passou a ser o local onde mais tempo passaram nos últimos dois anos. Isso mesmo mostram os dados mais recentes da rede de franchising MELOM e Querido Mudei a Casa Obras (QMACO). “[Houve] uma forte procura por obras residenciais, na qual a pandemia funcionou como catalisador ao contribuir para uma diferente perceção da casa, apenas abrandado pela escassez de mão de obra e algumas ruturas nas matérias-primas”, refere João Carvalho, co-fundador da MELOM, em comunicado. 

“A rede de franchising MELOM e QMACO finalizou o ano de 2021 com uma faturação na ordem dos 40 milhões euros, mais 31,1% face a 2020, que se explica pela tendência de obras em casa impulsionada pela pandemia. Os dados mostram que foi elevado o volume de pedidos de obra de ambas as insígnias, principalmente ao nível da remodelação geral e pequenas intervenções”, lê-se na nota enviada às redações. 

Em 2021, as duas marcas receberam 45.631 pedidos de obras, mais 132,2% que no ano anterior (19.653). “Também o número de orçamentos entregues pelas marcas cresceu exponencialmente (218%), com um recorde de 230 milhões de euros orçamentados. Outro dos destaques de 2021 é o valor médio de faturação por franchisado, que aumentou 64,8%, fruto de uma maior maturidade da rede”, referem as empresas. 

Fazer obras em casa
MELOM

Que tipo de obras se fazem mais?

As pequenas intervenções ao nível de trabalhos de canalização, assim como a remodelação geral, mantêm-se no topo das prioridades no que diz respeito ao tipo de obras mais solicitadas pelos portugueses, com a MELOM e QMACO a registarem no ano passado um grande volume de pedidos de intervenção nas habitações, principalmente para a renovação de áreas técnicas, cozinhas e casas de banho, aquelas com maior desgaste e que requerem mais manutenção.

Destaque ainda para a procura por remodelações de zonas exteriores, como varandas, terraços e jardins, resultado do contexto pandémico. Os restantes tipos de obra que fecham o top 5 dos mais requeridos em 2021 foram pequenas intervenções (pintura, bricolage, instalações e pavimentos). 

Que previsões têm as marcas para 2022? João Carvalho adianta que o objetivo é “continuar a crescer e reforçar a liderança no setor das obras residenciais em Portugal, bem como apoiar os portugueses a melhorarem a qualidade de vida nas suas casas”. 

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