Os custos dos empregadores com os salários aumentaram em 2023 e, regra geral, aceleraram também face a 2022. Houve um setor, no entanto, que contrariou esta tendência, a construção. Os patrões do setor dos serviços foram, de resto, os que viram os custos com ordenados crescer mais.
Segundo o ECO, no conjunto do mercado de trabalho, o custo do trabalho aumentou 5,3% em 2023 termos homólogos, acima da variação de 3,2% registada no ano anterior. No caso concreto dos custos salariais, que inclui além dos ordenados os prémios, subsídios — como o subsídio de Natal e o subsídio de férias – e o pagamento do trabalho extraordinário, houve um aumento de 5%.
A tendência de aumento dos custos salarias para os patrões entre 2022 e 2023 registou-se tanto no público como no privado, refere a publicação, salientando que o setor da construção fugiu à regra: os custos salariais saltaram 3,4% em 2023, menos que no ano anterior (4,9%). Trata-se de um abrandamento de 1,5 pontos percentuais (p.p.).
Já os patrões dos serviços, que inclui o comércio, mas também os transportes, o turismo, as atividades de informação e comunicação, as atividades imobiliárias e até as atividades de consultoria, viram os custos salariais crescer 4,7% em 2023, acima da variação de 3,4% registada em 2022. O mesmo acontece com os empregadores da indústria (4,6% em 2022 e 4,9% em 2023).
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